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Inquérito de Aécio é tirado da Lava Jato e vai para Lewandowski

Ação foi tomada a pedido de Fachin; novo relator do caso será Ricardo Lewandowski

 (Ueslei Marcelino/Reuters)

(Ueslei Marcelino/Reuters)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 14 de junho de 2017 às 13h28.

Última atualização em 14 de junho de 2017 às 13h48.

São Paulo - A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, tirou um dos cinco inquéritos de Aécio Neves do escopo da Lava Jato, a pedido do ministro Edson Fachin, relator da operação.

O processo já foi sorteado para Ricardo Lewandowski. Ele se refere às delações da Odebrecht de doação para a campanha do senador à presidência.

Também são citados no inquérito Dimas Toledo, Antonio Anastasia e Pimenta da Veiga.

Quando pediu a transferência do inquérito, Fachin argumentou ter acatado um parecer da PGR, que afirmava que as investigações, por serem baseadas nas delações da Odebrecht, não entram no escopo da Lava Jato, que tem como base a investigação de desvio de recursos e esquema de corrupção na Petrobras.

No final de abril, reportagem da Reuters revelou que investigados na "lista da Odebrecht" iriam pedir a mudança do relator de parte dos 76 inquéritos no Supremo com a mesma alegação.

Segundo o STF, Fachin aguarda parecer da PGR para pedir a redistribuição de um segundo inquérito com as mesmas alegações. Esse segundo inquérito também é baseado nas delações da Odebrecht e envolve Antonio Anastasia.

(com Reuters)

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