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Infraero bancará 49% do ágio pago por consórcios

Segundo fontes, alta do ágio diminui a lucratividade da Infraero, mas governo não vai perder

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 14h00.

Brasília - A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai bancar, indiretamente, 49% do ágio médio de 348% pago pelos consórcios que venceram o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. O governo arrecadou R$ 24,535 bilhões na concessão dos três aeroportos à iniciativa privada.

Isso vai ocorrer porque o valor da outorga será pago pela Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelo consórcio vencedor, que detém 51% do controle, e pela Infraero, com 49%. O dinheiro será repassado em parcelas anuais, corrigido pelo IPCA, ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para financiar a aviação regional do País.

Segundo uma fonte envolvida no processo, o elevado ágio na concessão dos aeroportos diminui a lucratividade e os dividendos da Infraero. Porém, por outro, a União não perde. Isso porque a SPE terá de repassar um valor maior de outorga para o FNAC.

Além dessa contribuição fixa, os concessionários também recolherão anualmente uma contribuição variável ao sistema, cujo porcentual será de 2% sobre a receita bruta da concessionária do aeroporto de Brasília, 5% de Viracopos e 10% de Guarulhos.

A fonte informou ainda que, apesar da "surpresa" com o elevado ágio no leilão da concessão dos aeroportos, a concessão será um bom negócio porque o entendimento é de que a iniciativa privada tem mais agilidade para fazer os investimentos necessários. "Esse ágio alto mostra o potencial do negócio", afirmou, acrescentando que há vários serviços que poderão ser explorados com maior eficiência pela SPE e que ajudarão a alavancar as receitas.

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Isso vai ocorrer porque o valor da outorga será pago pela Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelo consórcio vencedor, que detém 51% do controle, e pela Infraero, com 49%. O dinheiro será repassado em parcelas anuais, corrigido pelo IPCA, ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para financiar a aviação regional do País.

Segundo uma fonte envolvida no processo, o elevado ágio na concessão dos aeroportos diminui a lucratividade e os dividendos da Infraero. Porém, por outro, a União não perde. Isso porque a SPE terá de repassar um valor maior de outorga para o FNAC.

Além dessa contribuição fixa, os concessionários também recolherão anualmente uma contribuição variável ao sistema, cujo porcentual será de 2% sobre a receita bruta da concessionária do aeroporto de Brasília, 5% de Viracopos e 10% de Guarulhos.

A fonte informou ainda que, apesar da "surpresa" com o elevado ágio no leilão da concessão dos aeroportos, a concessão será um bom negócio porque o entendimento é de que a iniciativa privada tem mais agilidade para fazer os investimentos necessários. "Esse ágio alto mostra o potencial do negócio", afirmou, acrescentando que há vários serviços que poderão ser explorados com maior eficiência pela SPE e que ajudarão a alavancar as receitas.

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