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Infrações por problemas sanitários no Rio aumentam 40%

Segundo dados da Vigilância Sanitária Municipal, os autos de infração passaram de 4.922 em 2010 para 6.936 em 2012


	Restaurante: em 2013, já foram feitas 2.753 autuações e 298 interdições.
 (MorgueFile)

Restaurante: em 2013, já foram feitas 2.753 autuações e 298 interdições. (MorgueFile)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - O número de infrações por problemas sanitários em bares, restaurantes e supermercados da cidade do Rio de Janeiro aumentou 40% entre 2010 e 2012. Segundo dados da Vigilância Sanitária Municipal, os autos de infração passaram de 4.922 em 2010 para 6.936 em 2012.

O número de interdições aumentou 23%, ao passar de 722 em 2010 para 891 em 2012. Em 2013, já foram feitas 2.753 autuações e 298 interdições. Segundo a Vigilância Sanitária, os principais problemas são a falta de limpeza, a presença de pragas como ratos e baratas e alimentos impróprios para o consumo.

De 2010 a 2012, cerca de 30 toneladas de alimentos foram inutilizados pela Vigilância Sanitária, por ano, por serem considerados impróprios para o consumo. O aumento das denúncias contra bares, restaurantes e supermercados preocupa a Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Segundo a presidenta da comissão, deputada estadual Lucinha (PSDB), a Alerj decidiu fazer blitze de 15 em 15 dias, em conjunto com com as vigilâncias sanitárias dos municípios fluminenses, com o objetivo de vistoriar os locais que receberam o maior número de denúncias. “É fundamental dar garantia à população de que há uma preocupação das autoridades”, disse a deputada.

A primeira blitz conjunta ocorreu hoje (13) em estabelecimentos da região central da cidade. Logo na primeira inspeção, em um supermercado do bairro da Glória, foi observada falta de higiene na manipulação de alimentos como carnes e ausência da data de validade em alguns alimentos. Muitos deles também eram mantidos em contato direto com o piso e não em plataformas elevadas, como é determinado pela legislação.


Adélio Gonçalves, de 44 anos, fazia compras no mercado no momento da fiscalização. “É muito difícil você chegar a um supermercado e não encontrar nenhum tipo de irregularidade. É uma constante aqui no Rio. A gente procura um que tenha menos irregularidades. Além disso, presto atenção na embalagem e na data de validade. Vejo se o produto não está em contato com outro que possa contaminá-lo, com o chão ou que estão diretamente expostos”, disse.

Consumidores que quiserem denunciar problemas sanitários no comércio de alimentos na cidade do Rio de Janeiro podem ligar para o disque denúncia da comissão (0800-2820376) ou para o telefone da prefeitura (1746).

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