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Inflação para baixa renda subiu mais do que índice geral

IPC-C1, da FGV, que mede o aumento nos preços para famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos, fechou o ano passado com alta de 7,33%

Maior aumento em 2010 foi registrado no grupo alimentação, de 11,03% (Fernando Araújo/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 08h49.

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda de um a 2,5 salários mínimos, encerrou 2010 com uma alta de 7,33%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que faz a medição do índice, o IPC-C1 teve uma inflação acima da média do Índice de Preços ao Consumidor geral (IPC-BR), que, no período, variou 6,24%.

A maior inflação do IPC-C1 foi registrada na classe de despesas alimentação (11,03%), seguida por transportes (9,03%), despesas diversas (5,32%), saúde e cuidados pessoais (5,02%), vestuário (4,36%) e educação, leitura e recreação (4,12%). Os gastos com habitação apresentaram o menor aumento: 2,98%.

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Analisando apenas o mês de dezembro de 2010, o IPC-C1 registrou uma inflação de 0,86%, inferior à registrada no mês anterior, que havia sido de 1,33%. A redução da inflação foi influenciada por quatro das sete classes de despesas analisadas pela FGV: alimentação (cuja taxa passou de 2,62% em novembro para 1,43% em dezembro), transportes (de 0,57% para 0,13%), habitação (de 0,38% para 0,35%) e educação, leitura e recreação (de 0,34% para 0,02%).

Enquanto isso, três classes de despesas tiveram inflação maior em dezembro: vestuário (de 0,75% em novembro para 1,42% em dezembro), saúde e cuidados pessoais (de 0,26% para 0,73%) e despesas diversas (de 0,41% para 0,59%).

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