Infaero aguarda aporte do Tesouro para pagar PDV
De acordo com o presidente da estatal, o PDV será feito ao longo dos próximos meses, na medida em que o dinheiro entrar
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h54.
Rio de Janeiro - O aporte do Tesouro Nacional de cerca de R$ 700 milhões para o Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeronáutica ( Infraero ) deve ser feito até fevereiro de 2015.
A previsão é do presidente da estatal dos aeroportos, Gustavo do Vale. Ele disse hoje (9) que, de um total de 13 mil funcionários, 2,9 mil devem aderir ao plano.
Eles aguardam o reforço no orçamento para se desligar da empresa. Dois mil e duzentos mil funcionários já estão inscritos.
De acordo com do Vale, o PDV será feito ao longo dos próximos meses, na medida em que o dinheiro entrar.
“Nosso PDV pode ser feito escalonado no tempo. Estou dizendo que, se fosse pago em uma parcela só, custaria R$ 700 milhões”, explicou, durante anúncio de obras de infraestrutura e refrigeração no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro.
A Infraero ofereceu o PDV na tentativa de equilibrar as contas, depois que as administrações dos principais aeroportos da estatal foram cedidas à iniciativa privada.
As despesas ficaram maiores que as receitas desde de setembro, quando a empresa cedeu a administração dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e de Confins, em Belo Horizonte. Segundo do Vale, o déficit atual é R$ 40 milhões por mês, montante que está sendo coberto com as economias da estatal.
“Temos, vamos dizer, recursos provisionados do passado, que nos permitem segurar isso [o déficit] até fevereiro de 2015. Aí [em fevereiro], sim, vamos precisar dos recursos do Tesouro [para equilibrar as contas da estatal]”, reforçou o presidente da Infraero.
Apesar do déficit gerado pelas concessões, o presidente da Infraero explicou que economizará recursos no longo prazo, já que deixará de arcar com custos e investimentos nos terminais.
As concessionárias pagam ao governo R$ 2,6 bilhões por ano, enquanto custo dessa administração é R$ 450 milhões.
“Ou seja, há uma sobra de R$ 2,2 bilhões”, disse. O dinheiro, no entanto, é distribuído pelo governo. “Não existe só a Infraero no mundo”, frisou.
No aeroporto Santos Dumont, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, anunciou R$ 58 milhões para a compra e instalação de equipamentos de ar condicionado mais potentes, além de geradores.
Serão colocadas ainda películas nos vidros para diminuir a incidência dos raios solares e diminuir “o efeito estufa”, explicou Franco. Também está em reforma uma área para 12 novas lojas.
Rio de Janeiro - O aporte do Tesouro Nacional de cerca de R$ 700 milhões para o Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeronáutica ( Infraero ) deve ser feito até fevereiro de 2015.
A previsão é do presidente da estatal dos aeroportos, Gustavo do Vale. Ele disse hoje (9) que, de um total de 13 mil funcionários, 2,9 mil devem aderir ao plano.
Eles aguardam o reforço no orçamento para se desligar da empresa. Dois mil e duzentos mil funcionários já estão inscritos.
De acordo com do Vale, o PDV será feito ao longo dos próximos meses, na medida em que o dinheiro entrar.
“Nosso PDV pode ser feito escalonado no tempo. Estou dizendo que, se fosse pago em uma parcela só, custaria R$ 700 milhões”, explicou, durante anúncio de obras de infraestrutura e refrigeração no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro.
A Infraero ofereceu o PDV na tentativa de equilibrar as contas, depois que as administrações dos principais aeroportos da estatal foram cedidas à iniciativa privada.
As despesas ficaram maiores que as receitas desde de setembro, quando a empresa cedeu a administração dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e de Confins, em Belo Horizonte. Segundo do Vale, o déficit atual é R$ 40 milhões por mês, montante que está sendo coberto com as economias da estatal.
“Temos, vamos dizer, recursos provisionados do passado, que nos permitem segurar isso [o déficit] até fevereiro de 2015. Aí [em fevereiro], sim, vamos precisar dos recursos do Tesouro [para equilibrar as contas da estatal]”, reforçou o presidente da Infraero.
Apesar do déficit gerado pelas concessões, o presidente da Infraero explicou que economizará recursos no longo prazo, já que deixará de arcar com custos e investimentos nos terminais.
As concessionárias pagam ao governo R$ 2,6 bilhões por ano, enquanto custo dessa administração é R$ 450 milhões.
“Ou seja, há uma sobra de R$ 2,2 bilhões”, disse. O dinheiro, no entanto, é distribuído pelo governo. “Não existe só a Infraero no mundo”, frisou.
No aeroporto Santos Dumont, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, anunciou R$ 58 milhões para a compra e instalação de equipamentos de ar condicionado mais potentes, além de geradores.
Serão colocadas ainda películas nos vidros para diminuir a incidência dos raios solares e diminuir “o efeito estufa”, explicou Franco. Também está em reforma uma área para 12 novas lojas.