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Índios convocam manifestações por seus direitos territoriais

Grupo acusou Governo da presidente Dilma Rousseff de ser gabinete que regularizou menor número de terras indígenas"desde a redemocratização" do país em 1985


	Índios mundurukus: manifestações também contam com o apoio de organizações que defendem os direitos dos povos nativos
 (Agência Brasil)

Índios mundurukus: manifestações também contam com o apoio de organizações que defendem os direitos dos povos nativos (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 16h21.

Rio de Janeiro - Os índios brasileiros convocaram nesta quinta-feira uma série de manifestações em seis cidades do país para a semana que vem para reivindicar seus direitos sobre as terras onde vivem.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a principal organização de etnias nativas do país, afirmou em comunicado que seu objetivo é "protestar contra o ataque generalizado" aos direitos territoriais dessas populações "por parte do Governo", dos latifundiários e de empresas de mineração.

O grupo acusou o Governo da presidente Dilma Rousseff de ser o gabinete que regularizou um menor número de terras indígenas "desde a redemocratização" do país em 1985, além de impulsionar projetos para "restringir drasticamente os direitos territoriais indígenas".

O primeiro ato convocado é uma manifestação em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, na próxima terça-feira, quando o grupo também prevê se reunir com os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, além de com legisladores.

Na quarta-feira se realizará um ato público em São Paulo e o resto da semana foram convocadas outras manifestações para Belém, Fortaleza, Pacaraima (Roraima) e Rio Branco.

As manifestações também contam com o apoio de organizações que defendem os direitos dos povos nativos como o Instituto Socioambiental (ISA), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) - ligado à Igreja Católica - e o Centro de Trabalho Indigenista (CTI).

Também deram seu respaldo outras organizações e movimentos sociais como Greenpeace, Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas (Conaq), que defende os direitos dos descendentes de escravos, e o Movimento Passe Livre, grupo que participou das manifestações populares do junho passado, segundo o comunicado.

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