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Índios buscam apoio na Espanha contra os planos de Dilma

Representante indígena está na Espanha com intenção de obter apoios para a causa dos indígenas no Brasil, que mantêm há meses quebra de braço com governo DIlma

Índios durante protesto em Brasília: movimento pretende envolver o governo e a sociedade espanhola, segundo representante indígena (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 14h27.

Madri - O representante do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Ivaldo Perez, está na Espanha com a intenção de obter apoios para a causa dos indígenas no Brasil, que mantêm há meses uma quebra de braço com o governo da presidente Dilma Rousseff .

O CIR recebeu há um ano das mãos do Príncipe das Astúrias o Prêmio Bartolomé de las Casas, dado pela Secretaria do Estado de Cooperação Internacional e a Casa das Américas em reconhecimento de projetos de cooperação com os povos indígenas.

Neste retorno à Espanha, Perez, apoiado pelas ONGS Survival International e Associação Uyamaa, se reuniu nesta segunda-feira com o embaixador brasileiro em Madri, Paulo Cesar de Oliveira, e amanhã fará o mesmo com representantes da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).

O ativista disse hoje à Agência Efe que seu movimento pretende envolver o governo e a sociedade espanhola, pois a "pressão dos países que compreendem a situação serviu muito historicamente à causa indígena do Brasil".

A principal preocupação dos defensores dos direitos dos indígenas é atualmente a proposta de emenda da Constituição brasileira, de modo que as competências da Funai (Fundação Nacional do Índio) passariam diretamente ao Congresso Nacional.

Esta mudança pode modificar o tratamento de terras protegidas com grandes consequências, pois só na área protegida Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima, há mais de 900 pedidos de empresas para fazer prospecções mineiras.

Ivaldo Perez também denunciou a construção de centrais hidrelétricas na zona.

Perez assegurou que os indígenas querem colaborar com o governo brasileiro "desde que haja um respeito mútuo", ao destacar que "não aceitamos qualquer tipo de desenvolvimento".

O vice-coordenador do CIR criticou também as condições impostas às áreas protegidas de Roraima, como a restrição para ampliá-la independentemente de sua demografia.

Estas condições estão sendo implantadas também mediante acordos de proteção de áreas indígenas de outros Estados brasileiros, segundo afirmou.

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Madri - O representante do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Ivaldo Perez, está na Espanha com a intenção de obter apoios para a causa dos indígenas no Brasil, que mantêm há meses uma quebra de braço com o governo da presidente Dilma Rousseff .

O CIR recebeu há um ano das mãos do Príncipe das Astúrias o Prêmio Bartolomé de las Casas, dado pela Secretaria do Estado de Cooperação Internacional e a Casa das Américas em reconhecimento de projetos de cooperação com os povos indígenas.

Neste retorno à Espanha, Perez, apoiado pelas ONGS Survival International e Associação Uyamaa, se reuniu nesta segunda-feira com o embaixador brasileiro em Madri, Paulo Cesar de Oliveira, e amanhã fará o mesmo com representantes da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).

O ativista disse hoje à Agência Efe que seu movimento pretende envolver o governo e a sociedade espanhola, pois a "pressão dos países que compreendem a situação serviu muito historicamente à causa indígena do Brasil".

A principal preocupação dos defensores dos direitos dos indígenas é atualmente a proposta de emenda da Constituição brasileira, de modo que as competências da Funai (Fundação Nacional do Índio) passariam diretamente ao Congresso Nacional.

Esta mudança pode modificar o tratamento de terras protegidas com grandes consequências, pois só na área protegida Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima, há mais de 900 pedidos de empresas para fazer prospecções mineiras.

Ivaldo Perez também denunciou a construção de centrais hidrelétricas na zona.

Perez assegurou que os indígenas querem colaborar com o governo brasileiro "desde que haja um respeito mútuo", ao destacar que "não aceitamos qualquer tipo de desenvolvimento".

O vice-coordenador do CIR criticou também as condições impostas às áreas protegidas de Roraima, como a restrição para ampliá-la independentemente de sua demografia.

Estas condições estão sendo implantadas também mediante acordos de proteção de áreas indígenas de outros Estados brasileiros, segundo afirmou.

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