Índio sobe em árvore no antigo prédio do Museu do Índio
Zé Guajajara permanece há mais de 12 horas em uma árvore na área externa do imóvel como protesto pela ação da PM
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 22h03.
Rio de Janeiro - O índio Zé Guajajara, integrante de um grupo de 24 manifestantes retirados hoje (16) do prédio do antigo Museu do Índio, no Maracanã, foi o único que resistiu à desocupação feita pela Polícia Militar (PM), após decisão judicial. Ele permanece há mais de 12 horas em uma árvore na área externa do imóvel como protesto pela ação da PM.
Um negociador do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) tentou esta tarde convencê-lo a descer da árvore, mas sem sucesso. Os bombeiros usaram um guindaste com uma caçamba para retirá-lo do local, no entanto, ele disse que só sairá amanhã (17) pela manhã.
O advogado da Aldeia Maracanã, Arão da Providência, entrou na 7ª Vara Federal do Rio com uma ação civil pública pedindo a reintegração de posse "já que existe uma decisão anterior da Justiça, de que a posse do terreno é dos indígenas". Segundo ele, a juíza Aline Alves de Melo Miranda Araújo garantiu que dará uma decisão nesta terça-feira.
O advogado informou que dez carros do Batalhão de Choque continuam cercando o prédio do antigo Museu do Índio com o apoio de 20 homens do Corpo de Bombeiros.
Rio de Janeiro - O índio Zé Guajajara, integrante de um grupo de 24 manifestantes retirados hoje (16) do prédio do antigo Museu do Índio, no Maracanã, foi o único que resistiu à desocupação feita pela Polícia Militar (PM), após decisão judicial. Ele permanece há mais de 12 horas em uma árvore na área externa do imóvel como protesto pela ação da PM.
Um negociador do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) tentou esta tarde convencê-lo a descer da árvore, mas sem sucesso. Os bombeiros usaram um guindaste com uma caçamba para retirá-lo do local, no entanto, ele disse que só sairá amanhã (17) pela manhã.
O advogado da Aldeia Maracanã, Arão da Providência, entrou na 7ª Vara Federal do Rio com uma ação civil pública pedindo a reintegração de posse "já que existe uma decisão anterior da Justiça, de que a posse do terreno é dos indígenas". Segundo ele, a juíza Aline Alves de Melo Miranda Araújo garantiu que dará uma decisão nesta terça-feira.
O advogado informou que dez carros do Batalhão de Choque continuam cercando o prédio do antigo Museu do Índio com o apoio de 20 homens do Corpo de Bombeiros.