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Índice de adolescentes grávidas diminui em SP

O estado está em situação favorável em relação ao resto do país, onde cerca de 20% dos bebês nascem de mães adolescentes

Gravidez na adolescência: em São Paulo, a queda vem se repetindo a cada ano, mas de 2010 para 2011 ela foi relativamente menor: de 0,1 ponto porcentual (Stock.Xchange)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 13h24.

São Paulo - A gravidez na adolescência permanece em queda no Estado de São Paulo desde 1998. Recentemente, o governador Geraldo Alckmin anunciou que, em 2011, 14,7% dos bebês nascidos vivos eram filhos de mães adolescentes. Em 1998, esse índice era de 20%.

O Estado está em situação favorável em relação ao resto do País, onde cerca de 20% dos bebês nascem de mães adolescentes. "São Paulo tem um índice próximo ao dos EUA, e essa é uma grande vitória. Estamos à frente do Chile e da Argentina, que têm índice de cerca de 15%", diz a médica Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria Estadual da Saúde.

Em São Paulo, a queda vem se repetindo a cada ano, mas de 2010 para 2011 ela foi relativamente menor: de 0,1 ponto porcentual.

Para a médica, hoje os adolescentes conhecem os métodos contraceptivos. "Não é questão de informação. É a insegurança da menina que tem medo de pedir e do menino que tem medo de falhar. Todo nosso trabalho é focado em fortalecer a atitude do adolescente", diz.

No dia 4 de janeiro também foi anunciada uma parceria entre a secretaria e a Faculdade de Medicina da USP para ampliar o atendimento na Casa do Adolescente de Pinheiros.

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São Paulo - A gravidez na adolescência permanece em queda no Estado de São Paulo desde 1998. Recentemente, o governador Geraldo Alckmin anunciou que, em 2011, 14,7% dos bebês nascidos vivos eram filhos de mães adolescentes. Em 1998, esse índice era de 20%.

O Estado está em situação favorável em relação ao resto do País, onde cerca de 20% dos bebês nascem de mães adolescentes. "São Paulo tem um índice próximo ao dos EUA, e essa é uma grande vitória. Estamos à frente do Chile e da Argentina, que têm índice de cerca de 15%", diz a médica Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria Estadual da Saúde.

Em São Paulo, a queda vem se repetindo a cada ano, mas de 2010 para 2011 ela foi relativamente menor: de 0,1 ponto porcentual.

Para a médica, hoje os adolescentes conhecem os métodos contraceptivos. "Não é questão de informação. É a insegurança da menina que tem medo de pedir e do menino que tem medo de falhar. Todo nosso trabalho é focado em fortalecer a atitude do adolescente", diz.

No dia 4 de janeiro também foi anunciada uma parceria entre a secretaria e a Faculdade de Medicina da USP para ampliar o atendimento na Casa do Adolescente de Pinheiros.

"O grande problema na área é ter profissionais que saibam atender o adolescente. A ideia é expandir o atendimento e fazer com que a FMUSP possa ajudar a qualificar os profissionais", disse o secretário estadual da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

Com a parceria, o número de atendimentos mensais deve passar de 4 mil para 12 mil e o número de atendentes, de 35 para 150.

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