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Incêndio no Rio destrói 3 lojas na região da Saara

Lojas ficaram completamente destruídas pelo fogo na Saara, tradicional mercado popular que reúne 11 ruas no centro da cidade

Uma das ruas do Saara, no Centro do Rio de Janeiro (Camila Marchon/Veja Rio)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2012 às 12h39.

Rio - Três lojas ficaram completamente destruídas pelo fogo na Saara, tradicional mercado popular que reúne 11 ruas no Centro do Rio de Janeiro. Há 10 dias do Natal, a região estava lotada e houve pânico e correria. Ninguém ficou ferido. Quarenta estabelecimentos situados em um quarteirão foram fechados preventivamente pelo Corpo de Bombeiros e a estimativa é de que esses comerciantes deixaram de vender R$ 6 milhões.

O fogo começou por volta das 9h30, na Bibinha Moda Infantil, na Rua da Alfândega, 343, que funciona há mais de 50 anos. Um estoquista percebeu as chamas, no segundo andar. Os funcionários do estabelecimento tentaram apagar o fogo, mas acabaram desistindo e deixaram a loja.

Vendedores e lojistas entraram em desespero. Na Casas Pedro, que vende especiarias e conservas, funcionários lotavam carrinhos e tentavam retirar as mercadorias, avançando sobre os curiosos. Às 11 horas, vendedores de uma loja de bijuterias, contígua à Bibinha, entraram em pânico, quando o proprietário do estabelecimento entrou no prédio para tentar evitar que as chamas atingissem seu estoque. Foi retirado pelos bombeiros. O fogo foi controlado por volta das 12h20.

"A fiação é muito antiga. Muitos comerciantes têm instalado aparelhos de ar condicionado, por causa do calor. Nós já pedimos mais carga para a Light", afirmou Tarcísio Apolo, da Espaço Carioca, vizinha às lojas incendiadas.

De acordo com o presidente da Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), Ênio Bittencourt, os bombeiros teriam levado meia hora para iniciar o combate às chamas. "O prejuízo é incalculável, porque 1 milhão de pessoas passam por aqui por dia. Além das lojas fechadas, muitos consumidores deixam de vir à Saara ao saber do incêndio".

Ênio informou ainda que os comerciantes têm feito reformas, trocando madeira por concreto e modernizando as instalações elétricas. "Falta a Light trocar a fiação da rua", afirmou.

Na véspera do Natal de 2007, um incêndio destruiu a centenária papelaria Casa Cruz e o estoque da Casa & Vídeo, na Rua Ramalho Ortigão, no Largo de São Francisco, também na região da Saara. O fogo começou com um curto circuito. O prédio da Casa Cruz foi restaurado.

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Rio - Três lojas ficaram completamente destruídas pelo fogo na Saara, tradicional mercado popular que reúne 11 ruas no Centro do Rio de Janeiro. Há 10 dias do Natal, a região estava lotada e houve pânico e correria. Ninguém ficou ferido. Quarenta estabelecimentos situados em um quarteirão foram fechados preventivamente pelo Corpo de Bombeiros e a estimativa é de que esses comerciantes deixaram de vender R$ 6 milhões.

O fogo começou por volta das 9h30, na Bibinha Moda Infantil, na Rua da Alfândega, 343, que funciona há mais de 50 anos. Um estoquista percebeu as chamas, no segundo andar. Os funcionários do estabelecimento tentaram apagar o fogo, mas acabaram desistindo e deixaram a loja.

Vendedores e lojistas entraram em desespero. Na Casas Pedro, que vende especiarias e conservas, funcionários lotavam carrinhos e tentavam retirar as mercadorias, avançando sobre os curiosos. Às 11 horas, vendedores de uma loja de bijuterias, contígua à Bibinha, entraram em pânico, quando o proprietário do estabelecimento entrou no prédio para tentar evitar que as chamas atingissem seu estoque. Foi retirado pelos bombeiros. O fogo foi controlado por volta das 12h20.

"A fiação é muito antiga. Muitos comerciantes têm instalado aparelhos de ar condicionado, por causa do calor. Nós já pedimos mais carga para a Light", afirmou Tarcísio Apolo, da Espaço Carioca, vizinha às lojas incendiadas.

De acordo com o presidente da Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), Ênio Bittencourt, os bombeiros teriam levado meia hora para iniciar o combate às chamas. "O prejuízo é incalculável, porque 1 milhão de pessoas passam por aqui por dia. Além das lojas fechadas, muitos consumidores deixam de vir à Saara ao saber do incêndio".

Ênio informou ainda que os comerciantes têm feito reformas, trocando madeira por concreto e modernizando as instalações elétricas. "Falta a Light trocar a fiação da rua", afirmou.

Na véspera do Natal de 2007, um incêndio destruiu a centenária papelaria Casa Cruz e o estoque da Casa & Vídeo, na Rua Ramalho Ortigão, no Largo de São Francisco, também na região da Saara. O fogo começou com um curto circuito. O prédio da Casa Cruz foi restaurado.

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