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Incêndio em Paraisópolis deixa 12 desabrigados

O incêndio começou por volta das 8h40 na Rua Itajubaquara, segundo o Corpo de Bombeiros


	Paraisópolis, São Paulo: houve o registro de apenas um ferido, socorrido com intoxicação após o incêndio
 (Wikimedia Commons)

Paraisópolis, São Paulo: houve o registro de apenas um ferido, socorrido com intoxicação após o incêndio (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2012 às 16h55.

São Paulo - O sexto incêndio em favela em 30 dias deixou pelo menos 12 pessoas desabrigadas após destruir seis barracos na segunda maior comunidade de São Paulo, a favela de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, na manhã desta segunda-feira. Este foi o 33.º caso de incêndio em comunidades registrado desde o início desde ano no Estado de São Paulo, enquanto em todo o ano passado foram 79 ocorrências.

O Corpo de Bombeiros combateu as chamas por cerca de 30 minutos. O incêndio começou por volta das 8h40 na Rua Itajubaquara, segundo a corporação. Cinco viaturas foram necessárias para controlar o fogo e concluir o trabalho de rescaldo. Houve o registro de apenas um ferido, socorrido com intoxicação.

A Defesa Civil Municipal informou que a área atingida é de 50 metros quadrados e que a Secretaria Municipal de Assistência Social está no local para atender aos desabrigados. A favela de Paraisópolis tem área total, estimada pela Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo, de 788.091,8 metros quadrados com mais de 17 mil barracos. Esta é a segunda maior favela de São Paulo, sendo a primeira a favela do Heliópolis, na Estrada das Lágrimas, que tem 15.843 imóveis em aproximadamente 624.213 metros quadrados.

Seis casos em um mês

Na última segunda-feira, 3, cerca de 1.140 pessoas ficaram desabrigadas após a destruição de 290 barracos da favela Sônia Ribeiro, conhecida como Morro do Piolho, na zona sul de São Paulo. Cerca de 22 viaturas dos bombeiros foram empenhadas no combate às chamas. Um menino de 15 anos sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau.

Ao menos 55 barracos da favela de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, acabaram destruídos por outro incêndio em 28 de agosto. Foi o quarto em favelas na capital em 15 dias. Dezesseis viaturas dos bombeiros e 55 homens foram necessários para controlar as chamas. Ninguém se feriu e o fogo foi contido em 1 hora.

Incêndios "intencionais"

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou na última quinta-feira, 6, que há a possibilidade de que o incêndio na Favela Sônia Ribeiro tenha sido intencional. "Lá existe até a suspeita de que o incêndio possa ter sido provocado, como, aliás, foi identificado em outros casos", disse.

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