Brasil

Inadimplência das empresas recua 1,4% em fevereiro

A queda é a segunda seguida. Mesmo assim os bancos tiveram valor médio de R$ 5,1 de dívidas, aumento de 8,2% em relação ao mesmo período de 2010

Segundo Serasa Experian, a queda do indicador foi motivada pela economia ainda aquecida em alguns segmentos e pela maior oferta de crédito para giro e investimentos (Creative Commons)

Segundo Serasa Experian, a queda do indicador foi motivada pela economia ainda aquecida em alguns segmentos e pela maior oferta de crédito para giro e investimentos (Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 11h45.

São Paulo - A inadimplência das empresas no País recuou 1,4% em fevereiro na comparação com janeiro, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Esta é a segunda queda mensal consecutiva. Na comparação entre o primeiro bimestre de 2011 e o mesmo período de 2010, houve alta de 2,7% na inadimplência das empresas.

Na avaliação de economistas da Serasa Experian, a queda mensal do indicador foi motivada pela atividade econômica ainda aquecida em alguns segmentos e pela maior oferta de crédito para capital de giro e investimentos. Por outro lado, o avanço na comparação anual foi estimulado pela maior quantidade de dias úteis no primeiro bimestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado.

Em fevereiro, os cheques devolvidos por falta de fundos subiram 3,5% em relação a janeiro, enquanto as dívidas com bancos avançaram 2,2% e os títulos protestados caíram 7,9%. No mesmo período, a inadimplência entre as micro e pequenas recuou 1%, enquanto as grandes empresas registraram queda de 6% e as médias empresas, recuo de 6,5%. Na variação anual, a inadimplência das micro e pequenas empresas subiu 7,9%, a das médias avançou 8,5% e a das grandes teve alta de 18,9%.

No primeiro bimestre de 2011, as dívidas com bancos tiveram um valor médio de R$ 5.134,90, o que representa um aumento de 8,2% ante o primeiro bimestre de 2010. No mesmo período, as dívidas de títulos protestados tiveram alta de 8,3%, para R$ 1.674,60, enquanto as dívidas de cheques sem fundos subiram 2,5%, para R$ 2.009,59.

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