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Imprensa global repercute morte de Marielle Franco, do PSOL

Jornais como o "The Guardian" (Inglaterra) e o "The New York Times" (Estados Unidos) reproduziram em seus sites informações sobre o crime

Marielle Franco, vereadora do PSOL morta no Rio de Janeiro (Câmara do Rio/Divulgação)

Marielle Franco, vereadora do PSOL morta no Rio de Janeiro (Câmara do Rio/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2018 às 09h05.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 11h46.

São Paulo - Diversos veículos de comunicação internacionais repercutiram o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). Jornais como o "The Guardian" (Inglaterra) e o "The New York Times" (Estados Unidos) reproduziram em seus sites informações sobre o crime.

A agência espanhola EFE ainda lembrou da intervenção do Exército na segurança pública do Rio de Janeiro e destacou que o ataque aconteceu um dia depois da vereadora voltar a criticar a intervenção em mensagem nas redes sociais.

A Anistia Internacional exigiu "uma investigação imediata e rigorosa" do crime, em um comunicado veiculado no Facebook da entidade defensora dos direitos humanos.

A vereadora era socióloga e tinha 38 anos. Nascida no Complexo da Maré, uma das áreas mais violentas da cidade, era relatora da comissão do Conselho criado para fiscalizar as operações policiais após o início da intervenção militar no Rio.

Marielle Franco foi morta a tiros na noite desta quarta-feira, 14, dentro de um carro na região central da capital fluminense, quando ia de um evento para sua casa.

O motorista do veículo também foi assassinado. Uma assessora que também estava no veículo sobreviveu ao ataque. A vereadora ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos. Ela havia feito recentemente denúncias de violência policial contra moradores de favelas no Rio.

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