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Impeachment seria um golpe à ordem constitucional, diz Pepe

Vargas também considerou "equivocada" a postura do presidente de Eduardo Cunha, de responsabilizar o governo federal pela citação de seu nome na Lava Jato

Pepe Vargas: o ministro participa no Rio de cerimônia de entrega oficial dos documentos da Comissão Nacional de Verdade (CNV) ao Arquivo Nacional (Elza Fiuza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 13h16.

Rio - O ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, afirmou nesta sexta-feira, 24, que qualquer discussão sobre impeachment da presidente Dilma Rousseff neste momento deve ser considerada como golpe.

Vargas participa no Rio de cerimônia de entrega oficial dos documentos da Comissão Nacional de Verdade (CNV) ao Arquivo Nacional.

"Impeachment nesse momento é um golpe à ordem constitucional. Não tem nenhum crime de responsabilidade da presidente da República. Tu não mantém ou tira um governo pelo índice de aprovação ou não desse governo", afirmou ao ser questionado sobre um eventual encontro entre a presidente Dilma Rousseff e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso para discutir a crise política.

Vargas também considerou "equivocada" a postura do presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB), de responsabilizar o governo federal pela citação de seu nome nas investigações da Operação Lava Jato.

"Não tem sentido ele achar que o governo tem poder de colocar ou tirar alguém de uma lista investigatória ou de um indiciamento. É um equívoco da parte dele querer atribuir ao governo uma ação de desestabilização da figura dele", disse.

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Vargas também considerou "equivocada" a postura do presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB), de responsabilizar o governo federal pela citação de seu nome nas investigações da Operação Lava Jato.

"Não tem sentido ele achar que o governo tem poder de colocar ou tirar alguém de uma lista investigatória ou de um indiciamento. É um equívoco da parte dele querer atribuir ao governo uma ação de desestabilização da figura dele", disse.

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