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Impeachment não tem base jurídica, diz ministro

Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência disse que tese de que há elementos para ser apresentado um impeachment não tem embasamento jurídico


	Manifestação em SP pede impeachment: "a questão do impeachment é uma bandeira político-partidária", diz ministro
 (Oswaldo Corneti/Fotos Públicas)

Manifestação em SP pede impeachment: "a questão do impeachment é uma bandeira político-partidária", diz ministro (Oswaldo Corneti/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 23h56.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse, nesta segunda-feira (27), que a tese que está sendo levantada, por uma parte das lideranças da oposição, de que há elementos para ser apresentado um impeachment contra a presidente Dilma Rousseff não tem embasamento jurídico.

“O governo sempre vai lidar com as posições dos partidos de oposição de forma muito tranquila, não vai ver nenhuma anormalidade nisso. A questão do impeachment é uma bandeira político-partidária, já que do ponto de vista jurídico, de materialidade jurídica, essa questão não está pautada”, disse o ministro nesta noite em entrevista a jornalistas.

Os partidos políticos, na opinião de Edinho, têm direito de levantarem e trabalharem suas bandeiras, posições que são respeitadas pelo governo.

“Eu penso que, no campo da oposição, nós temos lideranças que, independentemente da nossa posição política, de posição A, B ou C, são lideranças que têm uma história construída no país, uma biografia a zelar, a defender e um patrimônio político também a zelar”, disse. Ele disse que, em uma democracia, é importante que se conviva com a diferença.

Ao responder à pergunta, o ministro disse que não se referia a um quadro específico da oposição, mas a todas as lideranças que possuem biografias respeitadas e patrimônio político eleitoral.

“Cada um zela por aquilo que construiu. E a capacidade de cada um zelar por aquilo que construiu que vai dimensionar a sua postura enquanto estadista, enquanto liderança que pensa no Brasil, não só como um espaço de disputa conjuntural, mas também como um espaço de se construir histórias e biografias sólidas”, declarou.

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