Impeachment não pode ser tese, diz FHC
O ex-presidente criticou o movimento de partidos de oposição para pedir o impeachment de Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2015 às 15h01.
Comandatuba - No momento em que os partidos de oposição ao governo se uniram no Congresso para avançar juntos no movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff , o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ( PSDB ) criticou a iniciativa.
"Impeachment não pode ser tese. Quem diz se houve uma razão objetiva é a justiça e a polícia. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido. É precipitação", afirmou.
A declaração foi feita no 14º Fórum de Comandatuba, maior evento empresarial do país, depois de um debate com ex-presidentes da América Latina. O PSDB deve receber na próxima quarta-feira uma série de pareceres de juristas que servirão de base para um eventual pedido de impedimento.
Questionado se a presidente pode ser responsabilizada pelas pedaladas fiscais, utilização de recursos de bancos públicos para inflar artificialmente os resultados fiscais e melhorar as contas da União, FHC também rechaçou a ideia. "É especulação dizer que Dilma pode ser responsabilizada pelas pedaladas".
O ex-presidente também comentou a declaração feita ontem no mesmo evento pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que a prática vem sendo executada "nos últimos 12 ou 15 anos", ou seja, nas gestões tucanas. "Eu não sei andar de bicicleta, como vou dar uma pedalada? A Lei de Responsabilidade Fiscal é de 2001".
Comandatuba - No momento em que os partidos de oposição ao governo se uniram no Congresso para avançar juntos no movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff , o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ( PSDB ) criticou a iniciativa.
"Impeachment não pode ser tese. Quem diz se houve uma razão objetiva é a justiça e a polícia. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido. É precipitação", afirmou.
A declaração foi feita no 14º Fórum de Comandatuba, maior evento empresarial do país, depois de um debate com ex-presidentes da América Latina. O PSDB deve receber na próxima quarta-feira uma série de pareceres de juristas que servirão de base para um eventual pedido de impedimento.
Questionado se a presidente pode ser responsabilizada pelas pedaladas fiscais, utilização de recursos de bancos públicos para inflar artificialmente os resultados fiscais e melhorar as contas da União, FHC também rechaçou a ideia. "É especulação dizer que Dilma pode ser responsabilizada pelas pedaladas".
O ex-presidente também comentou a declaração feita ontem no mesmo evento pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que a prática vem sendo executada "nos últimos 12 ou 15 anos", ou seja, nas gestões tucanas. "Eu não sei andar de bicicleta, como vou dar uma pedalada? A Lei de Responsabilidade Fiscal é de 2001".