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Impasse com PMDB faz Dilma adiar reforma ministerial

Anúncio da nova composição do governo Dilma vai ficar para a próxima semana, após impasse com ministros do PMDB

Dilma Rousseff: Palácio do Planalto trabalha para acomodar os ministros do PMDB (Adriano Machado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 21h33.

Brasília - Inicialmente previsto para esta sexta-feira, 1º, o anúncio da nova composição do governo da presidente Dilma Rousseff vai ficar para a próxima semana.

O Palácio do Planalto trabalha para acomodar os ministros do PMDB , que resistem em deixar os cargos mesmo depois de o partido ter decidido sair da base aliada.

O governo já decidiu que não vai manter os seis ministros do partido na Esplanada, mas teme perder o apoio de parte da bancada do PMDB que já se manifestou contra o impeachment se demiti-los.

Algumas pastas que estão com o PMDB têm sido negociadas com os demais partidos da base aliada. O PP está de olho no Ministério da Saúde, que hoje está com Marcelo Castro. O PR poderia ficar com Minas e Energia, de Eduardo Braga. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, avalia a possibilidade de se filiar ao PR e engordar o número de pastas da legenda.

Nessa reacomodação, Helder Barbalho poderia permanecer à frente da Secretaria dos Portos e Celso Pansera no Ministério da Ciência e Tecnologia. Já Mauro Lopes, que assumiu a Secretaria da Aviação Civil há menos de 15 dias, deve deixar o cargo.

Na quinta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), esteve com Dilma para conversar sobre o assunto. Outros interlocutores do PMDB também procuraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele atuasse a favor dos nomes do partido.

Independentemente da solução que será encontrada para os nomes da legenda, interlocutores da presidente avaliam que o Planalto termina a semana melhor do que começou. A permanência dos ministros nos cargos mostra que há uma divisão no PMDB e que abandonaram o governo somente aqueles que nunca fizeram parte dele. A debandada dos demais partidos da base aliada também não aconteceu.

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O Palácio do Planalto trabalha para acomodar os ministros do PMDB , que resistem em deixar os cargos mesmo depois de o partido ter decidido sair da base aliada.

O governo já decidiu que não vai manter os seis ministros do partido na Esplanada, mas teme perder o apoio de parte da bancada do PMDB que já se manifestou contra o impeachment se demiti-los.

Algumas pastas que estão com o PMDB têm sido negociadas com os demais partidos da base aliada. O PP está de olho no Ministério da Saúde, que hoje está com Marcelo Castro. O PR poderia ficar com Minas e Energia, de Eduardo Braga. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, avalia a possibilidade de se filiar ao PR e engordar o número de pastas da legenda.

Nessa reacomodação, Helder Barbalho poderia permanecer à frente da Secretaria dos Portos e Celso Pansera no Ministério da Ciência e Tecnologia. Já Mauro Lopes, que assumiu a Secretaria da Aviação Civil há menos de 15 dias, deve deixar o cargo.

Na quinta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), esteve com Dilma para conversar sobre o assunto. Outros interlocutores do PMDB também procuraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele atuasse a favor dos nomes do partido.

Independentemente da solução que será encontrada para os nomes da legenda, interlocutores da presidente avaliam que o Planalto termina a semana melhor do que começou. A permanência dos ministros nos cargos mostra que há uma divisão no PMDB e que abandonaram o governo somente aqueles que nunca fizeram parte dele. A debandada dos demais partidos da base aliada também não aconteceu.

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