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Igreja Matriz de São Luiz do Paraitinga é reaberta

Igreja foi entregue aos moradores após ser totalmente destruída por uma enchente que devastou o centro da cidade em janeiro de 2010


	Casa destruída pelas chuvas que atingiram São Luiz do Paraitinga em 2010
 (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)

Casa destruída pelas chuvas que atingiram São Luiz do Paraitinga em 2010 (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 21h09.

São Luiz do Paraitinga - Após quatro anos em reforma, um dos marcos históricos e culturais da pequena São Luiz do Paraitinga (SP), no Vale do Paraíba, a Igreja Matriz São Luiz de Tolosa foi entregue aos moradores ontem, após ser totalmente destruída por uma enchente que devastou o centro da cidade em janeiro de 2010. Uma cerimônia foi realizada com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A igreja, tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), foi reconstruída com recursos do governo estadual, por meio de parceria entre a Secretaria da Cultura e a Mitra Diocesana de Taubaté, com investimento de R$ 17 milhões.

O prédio foi reerguido e recebeu estrutura adequada para acessibilidade, mas manteve as características originais. Os fiéis poderão observar que ruínas das paredes feitas de taipa de pilão foram mantidas para que haja uma comparação entre a estrutura de 200 anos e a nova. O templo é o maior prédio da cidade e um dos pontos turísticos mais visitados.

Segundo o governador Geraldo Alckmin, o trabalho de restauração reuniu pesquisadores, estudiosos, historiadores, artesãos e pintores. "Trabalharam aqui os melhores profissionais para refazer essa obra de arte, uma igreja do século 19 que retrata bem a estrutura e o patrimônio arquitetônico daquela época", afirmou. O prédio da prefeitura, a biblioteca e um conjunto de casas residenciais no centro histórico também receberam obras de restauro, com investimentos de R$ 4,7 milhões.

Enchente.

A enchente que destruiu a igreja e mais de 300 casas aconteceu em janeiro de 2010, provocada pela cheia do rio que corta a cidade. Mais de 9 mil moradores ficaram desabrigados. Além da igreja, a Capela das Mercês e o prédio da biblioteca foram destruídos.

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