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Ibope acende sinal de alerta, diz secretário do PT

De acordo com o levantamento, a presidente marca, no primeiro turno, 34% das intenções de voto, ante 29% da ex-ministra Marina Silva


	Dilma Rousseff tira uma selfie durante visita em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul
 (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

Dilma Rousseff tira uma selfie durante visita em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 21h35.

Brasília - O Secretário Nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza, afirmou nesta terça-feira, 26, que o resultado da pesquisa Ibope divulgada no final desta tarde acende "o sinal de alerta" para a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Claro que preocupa. O processo eleitoral preocupa e mostra que a campanha precisa se mobilizar", disse Florisvaldo.

De acordo com o levantamento encomendado pelo Estadão e pela TV Globo, a presidente Dilma marca, no primeiro turno, 34% das intenções de voto, ante 29% da ex-ministra Marina Silva.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, soma 19%. No segundo turno, Marina venceria Dilma por 45% contra 36% das intenções de voto, caso as eleições fossem hoje.

O dirigente petista disse que Dilma está com uma boa estratégia de televisão, o que se reflete na melhora da avaliação positiva do governo - de 32% para 34% do eleitorado. "Mas é preciso intensificar a mobilização de rua e a militância", cobrou.

Aécio

Apesar da preocupação, Florisvaldo Souza considera que, pelo cenário atual, em que, segundo ele, a candidatura de Marina é impulsionada pela comoção com a morte do então candidato do PSB Eduardo Campos, a pesquisa "não é ruim" para Dilma.

Ele disse que a entrada de Marina na disputa eleitoral ameaça de forma imediata a candidatura tucana, "que está ficando como coadjuvante". "Quem perde mesmo é o Aécio", disse.

De acordo com ele, Marina também passará a ser cobrada com mais intensidade a partir de agora, quando se coloca como uma opção competitiva. "Até hoje a Marina nunca foi incomodada e nunca precisou explicar as suas contradições", disse.

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