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Adesão à greve de servidores do IBGE caiu para menos de 9%

Greve perdeu força, embora a paralisação tenha impedido nesta quinta a divulgação da taxa de desemprego

Manifestação dos funcionários do IBGE pela autonomia técnica e democratização do órgão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 18h43.

Rio - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) informou nesta quinta-feira, 24, que a greve de servidores no órgão perdeu força, embora a paralisação tenha impedido nesta quinta a divulgação da taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País, pelo segundo mês consecutivo.

A Pesquisa Mensal de Emprego referente a junho foi divulgada sem as informações de Salvador e Porto Alegre.

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Segundo o IBGE, a greve atinge 21 unidades estaduais, e a média nacional de adesão ao movimento é de pouco menos de 9%. Nas unidades do Rio, onde fica a sede do órgão, cerca de 95% dos servidores estão trabalhando normalmente.

Há duas semanas, o instituto comunicou que a adesão à greve era de cerca de 10%, em 19 unidades estaduais. Uma semana antes, esse nível era de 15%, em média.

Nesta quinta, o IBGE divulgou os dados da PME de junho apenas para quatro das seis regiões metropolitanas. A direção optou por não divulgar os dados de Salvador e Porto Alegre, seguindo uma orientação da área técnica.

O corpo técnico aguarda primeiro os resultados do processo de supervisão e controle da coleta de dados da pesquisa, que envolve as etapas de apuração, crítica, análise e avaliação da qualidade.

Os resultados de maio para estas regiões também estão pendentes por causa da greve.

"Tão logo esse procedimento seja finalizado, o IBGE divulgará os resultados completos", informou o instituto, em nota.

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