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Hotéis pressionam Estados Unidos para facilitar visto dos brasileiros

Além das redes de hotéis, as companhias aéreas estão preocupadas em tratar melhor seus clientes flexibilizando os procedimentos de segurança, segundo The New York Times

As hoteleiras Marriott e Starwood Hotels and Resorts conversaram com representantes do governo Obama, diz NYT (Timothy A. Clary/AFP)

As hoteleiras Marriott e Starwood Hotels and Resorts conversaram com representantes do governo Obama, diz NYT (Timothy A. Clary/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 15h29.

São Paulo - As companhias hoteleiras estão pressionando o governo norte-americano para facilitar o visto de visita de países como Brasil, China e Índia, diz artigo publicado pelo jornal The New York Times na segunda-feira (22). Segundo o texto de Susan Stellin, a U.S. Travel Association e redes de hoteís estão fazendo "lobby" com os governantes para aliviar o acesso ao país, enquanto as companhias aéreas querem fazer uma recepção mais "acolhedora" aos turistas.

De acordo com o NYT, as empresas Marriott e Starwood Hotels and Resorts conversaram com representantes do governo Obama e argumentaram que o país está perdendo visitantes para a Europa, que é "perceptivamente" mais hospitaleira com seus turistas.

Segundo o texto, o tempo de espera para tirar um visto em Pequim era de 50 dias no mês de agosto deste ano. Já no Rio de Janeiro ou em São Paulo, o tempo era de aproximadamente 100 dias, complicando a situação do turista.

Segundo um levantamento entre os meses de março e maio de 2011, o tempo médio de espera na alfândega dos EUA era de quase 21 minutos, contra 17 minutos do mesmo trimestre em 2009. Com essa demora, as companhias aéreas estão preocupadas em dar um tratamento melhor aos passageiros, mesmo que os procedimentos de segurança sejam uma preocupação em todo o setor de turismo americano.

O representante da rede hoteleira Starwood disse que o governo dos Estados Unidos foi "receptivo" com as pressões das empresas. No entanto, "a mudança está ocorrendo no ritmo que as coisas geralmente acontecem com o governo", disse o executivo Frits D. van Paasschen, presidente da companhia de hotéis.

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