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Hospital do interior de SP isola pacientes com superbactéria

Após 5 pacientes terem sido diagnosticados com a presença de uma superbactéria, hospital suspendeu cirurgias e isolou os pacientes em Nova Odessa


	Bactérias: medida é apenas preventiva, segundo a Secretaria Municipal de Saúde
 (Getty Images)

Bactérias: medida é apenas preventiva, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 15h48.

São Paulo - Após cinco pacientes terem sido diagnosticados com a presença de uma superbactéria chamada KPC - Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase -, o Hospital Municipal e Maternidade Dr. Acílio Carreon Garcia, em Nova Odessa, no interior de São Paulo, decidiu suspender cirurgias e isolar os pacientes.

A medida, informou a Secretaria Municipal de Saúde, é apenas preventiva já que não há risco de contaminação no hospital. “Não há motivo para alarde”, informa nota da secretaria.

Um dos pacientes, do sexo masculino, diagnosticados com a bactéria morreu no local, na última sexta-feira (17).

Segundo a secretaria, o falecimento aconteceu em decorrência de um quadro clínico anterior complexo, somado a uma pneumonia.

O homem esteve internado anteriormente no Hospital Estadual de Sumaré (SP), onde recebeu alta e já de volta a sua casa, desenvolveu uma pneumonia e foi levado ao hospital de Nova Odessa.

De acordo com a secretaria, nenhum dos cinco pacientes, contraiu a bactéria no hospital.

“Todos os pacientes são pessoas com a saúde debilitada e passaram por outros hospitais recentemente, dando entrada no hospital municipal já contaminados”, diz a nota.

O hospital informou ter adotado todas as medidas preventivas necessárias, orientado principalmente pelo hospital de referência Emílio Ribas. O hospital não precisou ser fechado, mas a ala onde estão isoladas e as equipes médicas que os atendem utilizam equipamentos de proteção individual.

Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro registro de KPC no Brasil foi em 2005.

A transmissão ocorre por meio do contato direto, como tocar a pessoa contaminada, ou indireto, por meio do uso de um objeto comum.

Para evitar a proliferação, o conselho é não tomar antibióticos por conta própria e seguir as recomendações médicas. Também é importante lavar bem as mãos antes e depois do contato com pessoas contaminadas.

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