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Hospital da Unicamp investiga presença de superbactéria

De dezembro até março foram registrados 11 casos de contaminação em pacientes pela superbactéria em duas unidades de terapia intensiva (UTI)

Os casos são monitorados pelo Centro de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e ainda não podem ser considerados um surto (Christian Charisius/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 10h51.

São Paulo - O Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) investiga a presença da bactéria super-resistente KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase).

De dezembro até março foram registrados 11 casos de contaminação em pacientes pela superbactéria em duas unidades de terapia intensiva (UTI). Os pacientes foram isolados e tratados.

Os casos são monitorados pelo Centro de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e ainda não podem ser considerados um surto, afirma o coordenador do órgão, o médico infectologista Luiz Gustavo Cardoso.

"Dentro da curva de ocorrências, o número de casos não foge da curva média de infecções. Não há motivos para preocupação por parte dos pacientes." A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que não há uma notificação compulsória de casos de KPC no País e que as ocorrências de surto devem ser avaliadas conforme a média de casos de infecção de cada unidade hospitalar.

Segundo Cardoso, o primeiro caso de KPC na Unicamp foi registrado em dezembro do ano passado. Em janeiro foram três pacientes com a infecção. Fevereiro foi o mês com maior registro: cinco.

Em março foi registrado apenas um caso. Apesar do risco de letalidade, não houve morte de pacientes em decorrência da infecção pela KPC, mas por outras complicações, por se tratar de pacientes que estavam internados com quadros graves de saúde.

A infecção atinge principalmente idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas ou com a imunidade baixa. Entre os sintomas apresentados estão febre, tosse e dores no corpo (especialmente na bexiga).

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São Paulo - O Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) investiga a presença da bactéria super-resistente KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase).

De dezembro até março foram registrados 11 casos de contaminação em pacientes pela superbactéria em duas unidades de terapia intensiva (UTI). Os pacientes foram isolados e tratados.

Os casos são monitorados pelo Centro de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e ainda não podem ser considerados um surto, afirma o coordenador do órgão, o médico infectologista Luiz Gustavo Cardoso.

"Dentro da curva de ocorrências, o número de casos não foge da curva média de infecções. Não há motivos para preocupação por parte dos pacientes." A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que não há uma notificação compulsória de casos de KPC no País e que as ocorrências de surto devem ser avaliadas conforme a média de casos de infecção de cada unidade hospitalar.

Segundo Cardoso, o primeiro caso de KPC na Unicamp foi registrado em dezembro do ano passado. Em janeiro foram três pacientes com a infecção. Fevereiro foi o mês com maior registro: cinco.

Em março foi registrado apenas um caso. Apesar do risco de letalidade, não houve morte de pacientes em decorrência da infecção pela KPC, mas por outras complicações, por se tratar de pacientes que estavam internados com quadros graves de saúde.

A infecção atinge principalmente idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas ou com a imunidade baixa. Entre os sintomas apresentados estão febre, tosse e dores no corpo (especialmente na bexiga).

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