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Homens da classe alta agridem mais mulheres que os da baixa

Homens classificados como de classe alta praticam mais violência contra a mulher que os das classes média e baixa, diz pesquisa do Instituto Data Popular

Mulheres em avenida do Rio de Janeiro: 52 milhões de brasileiros conhecem algum homem que já foi violento com parceira (Antonio Scorza/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 18h04.

São Paulo – Mais da metade dos homens brasileiros, 56%, admitem ter tomado em algum momento atitudes que caracterizam violência contra a mulher , mostra uma pesquisa do Instituto Data Popular divulgada hoje. Esse número, porém, é maior para homens da chamada classe alta (59%) que da baixa (53%).

Na classe média , 55% responderam ter praticado alguma forma de violência. O tipo mais comum foi xingamento (veja tabela detalhada abaixo). No total, 52 milhões de brasileiros, mais de um quarto da população, conhece algum homem que agrediu a parceira de alguma forma.

Segundo o Data Popular , que fez a pesquisa em parceria com o Instituto Avon, 86% dos homens acham que a Lei Maria da Penha ajuda a diminuir a violência doméstica, embora 81% afirmem que a mesma legislação deveria ser usada também para proteger homens agredidos pelas companheiras.

Isso, na visão do estudo, mostra que a maior parte não entende que a lei foi feita para reduzir a desigualdade de gênero.

O mesmo levantamento detecta certos comportamentos de “machão” nos entrevistados do sexo masculino: 30% deles concordam, por exemplo, que homem não deve levar desaforo para casa.

Além disso, 69% disseram ser inaceitável que uma mulher saia com amigos(as) sem o marido, e 85% não acham aceitável que elas fiquem bêbadas.

Veja abaixo os tipos de agressão detectados na pesquisa e sua incidência. Foram entrevistados, em domicílio, 1.500 pessoas, 990 delas homens, em 50 munícipios das 5 regiões do Brasil.

PráticaQuantos homens admitiram comportamento (com atual ou ex)
Xingou 59%
Empurrou 19%
Ameaçou com palavras 9%
Deu um tapa 8%
Impediu de sair de casa 7%
Arremessou algum objeto durante briga 6%
Humilhou em público 5%
Deu um soco 4%
Obrigou a fazer sexo sem vontade 2%
Ameaçou com alguma arma 1%

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São Paulo – Mais da metade dos homens brasileiros, 56%, admitem ter tomado em algum momento atitudes que caracterizam violência contra a mulher , mostra uma pesquisa do Instituto Data Popular divulgada hoje. Esse número, porém, é maior para homens da chamada classe alta (59%) que da baixa (53%).

Na classe média , 55% responderam ter praticado alguma forma de violência. O tipo mais comum foi xingamento (veja tabela detalhada abaixo). No total, 52 milhões de brasileiros, mais de um quarto da população, conhece algum homem que agrediu a parceira de alguma forma.

Segundo o Data Popular , que fez a pesquisa em parceria com o Instituto Avon, 86% dos homens acham que a Lei Maria da Penha ajuda a diminuir a violência doméstica, embora 81% afirmem que a mesma legislação deveria ser usada também para proteger homens agredidos pelas companheiras.

Isso, na visão do estudo, mostra que a maior parte não entende que a lei foi feita para reduzir a desigualdade de gênero.

O mesmo levantamento detecta certos comportamentos de “machão” nos entrevistados do sexo masculino: 30% deles concordam, por exemplo, que homem não deve levar desaforo para casa.

Além disso, 69% disseram ser inaceitável que uma mulher saia com amigos(as) sem o marido, e 85% não acham aceitável que elas fiquem bêbadas.

Veja abaixo os tipos de agressão detectados na pesquisa e sua incidência. Foram entrevistados, em domicílio, 1.500 pessoas, 990 delas homens, em 50 munícipios das 5 regiões do Brasil.

PráticaQuantos homens admitiram comportamento (com atual ou ex)
Xingou 59%
Empurrou 19%
Ameaçou com palavras 9%
Deu um tapa 8%
Impediu de sair de casa 7%
Arremessou algum objeto durante briga 6%
Humilhou em público 5%
Deu um soco 4%
Obrigou a fazer sexo sem vontade 2%
Ameaçou com alguma arma 1%
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