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Homem morre em BH com suspeita de vaca louca

Hospital diz que a enfermidade pode ser contraída pela ingestão de carne bovina contaminada ou ser resultado de fatores genéticos

Animais com febre aftosa sacrificados: Secretaria de Saúde de BH informou que uma amostra sobre a proteína que causa a doença foi enviada para laboratórios especializados (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 19h22.

São Paulo - São Paulo, 28 - Um homem de 70 anos morreu na madrugada desta terça-feira, 28, no Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN), em Belo Horizonte (MG), com suspeita de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), uma variação da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), como é conhecida a doença da vaca louca.

Em nota, o hospital diz que a enfermidade pode ser contraída pela ingestão de carne bovina contaminada ou ser resultado de fatores genéticos e hereditários ou acontecer esporadicamente. A Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, também por meio de nota, informou que uma amostra para a pesquisa sobre a proteína que causa a doença foi enviada para laboratórios especializados no Rio de Janeiro e em São Paulo para depois ser levada para exames mais completos em laboratórios no exterior. Não há um prazo para os resultados dos exames ficarem prontos.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) divulgou comunicado no qual afirma que não existe diagnóstico confirmando a causa mortis do paciente. "A DCJ não é transmitida pelo consumo de carne bovina contaminada; ela pode ser de origem genética ou transmitida por contaminação cirúrgica e não existe qualquer possibilidade da DCJ ter sido causada por um problema de saúde animal no rebanho brasileiro", afirmou a Abiec.

A associação reforçou que no Brasil o risco para a Encefalopatia Espongiforme Bovina é "insignificante", como atestou a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Procurado, o Ministério da Agricultura ainda não se pronunciou. "Em casos suspeitos utiliza-se para confirmação da doença a pesquisa da Proteína 14.3.3 em liquor e/ou a biópsia de tecido cerebral, que é um procedimento invasivo e realizado após o óbito", explicou o hospital em nota. O caso foi notificado à Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, às demais secretarias do Estado e ao Ministério da Saúde.

A Secretaria de Saúde, por sua vez, esclareceu que a DCJ é causada por "príons", que são alterações de proteínas normais presentes no corpo. O acúmulo de proteínas alteradas leva à degeneração das células nervosas, tornando o tecido cerebral de aspecto esponjoso. Há ainda a variante da DCJ, a v-DCJ ou evento priônico, que, em bovinos, é denominada "doença da vaca louca" e que se transmite com o consumo de carne de bovinos contaminados.

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Em nota, o hospital diz que a enfermidade pode ser contraída pela ingestão de carne bovina contaminada ou ser resultado de fatores genéticos e hereditários ou acontecer esporadicamente. A Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, também por meio de nota, informou que uma amostra para a pesquisa sobre a proteína que causa a doença foi enviada para laboratórios especializados no Rio de Janeiro e em São Paulo para depois ser levada para exames mais completos em laboratórios no exterior. Não há um prazo para os resultados dos exames ficarem prontos.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) divulgou comunicado no qual afirma que não existe diagnóstico confirmando a causa mortis do paciente. "A DCJ não é transmitida pelo consumo de carne bovina contaminada; ela pode ser de origem genética ou transmitida por contaminação cirúrgica e não existe qualquer possibilidade da DCJ ter sido causada por um problema de saúde animal no rebanho brasileiro", afirmou a Abiec.

A associação reforçou que no Brasil o risco para a Encefalopatia Espongiforme Bovina é "insignificante", como atestou a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Procurado, o Ministério da Agricultura ainda não se pronunciou. "Em casos suspeitos utiliza-se para confirmação da doença a pesquisa da Proteína 14.3.3 em liquor e/ou a biópsia de tecido cerebral, que é um procedimento invasivo e realizado após o óbito", explicou o hospital em nota. O caso foi notificado à Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, às demais secretarias do Estado e ao Ministério da Saúde.

A Secretaria de Saúde, por sua vez, esclareceu que a DCJ é causada por "príons", que são alterações de proteínas normais presentes no corpo. O acúmulo de proteínas alteradas leva à degeneração das células nervosas, tornando o tecido cerebral de aspecto esponjoso. Há ainda a variante da DCJ, a v-DCJ ou evento priônico, que, em bovinos, é denominada "doença da vaca louca" e que se transmite com o consumo de carne de bovinos contaminados.

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