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Homem acusado de matar companheira é preso em Brasília

Segundo a PM, o marido da vítima, Jonas Zandoná, 44 anos, foi encontrado no apartamento do casal, embriagado e empunhando uma faca

Brasília: morador da Asa Sul foi preso no início da noite de ontem (7), suspeito de assassinar sua companheira no imóvel do casal (Viagem e Turismo/Reprodução)

Brasília: morador da Asa Sul foi preso no início da noite de ontem (7), suspeito de assassinar sua companheira no imóvel do casal (Viagem e Turismo/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 11h29.

Última atualização em 7 de agosto de 2018 às 14h24.

Um morador da Asa Sul, na região central de Brasília, foi preso no início da noite de ontem (7), suspeito de assassinar sua companheira no imóvel do casal.

A Polícia Militar informou que a corporação foi acionada por vizinhos da vítima, Carla Grazielle Rodrigues Zandoná, 37 anos, que foi encontrada no pátio do prédio, na 415 sul, após cair do terceiro andar. Em estado de saúde gravíssimo, a mulher foi socorrida por uma vizinha, cabo do Corpo de Bombeiros, e levada ao Hospital de Base do Distrito Federal. Ela morreu em seguida.

Segundo a PM, o marido da vítima, Jonas Zandoná, 44 anos, foi encontrado no apartamento do casal, embriagado e empunhando uma faca. Ele foi imobilizado pela equipe de policiais que arrombou a porta do local. O acusado foi encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia. Questionado, o homem afirmou à polícia que não sabia o que havia acontecido.

Testemunhas ouvidas pelos policiais comentaram que o casal tinha brigas constantes, o que intensifica os indicativos de que a vítima estava sendo submetida a um ciclo de violência doméstica. A Polícia Civil, que classifica o crime como feminicídio - homicídio motivado por misoginia, isto é, ódio e desprezo contra mulheres - , informa que, após ter sido autuado, Jonas teria dito na delegacia a outro preso que ele estava ali por ter matado a esposa.

A hipótese de feminicídio toma força diante do depoimento de uma testemunha que sustenta que, ao presenciar a queda da mulher, interfonou para o apartamento do casal. O marido atendeu a ligação, mas desligou logo depois.

De acordo com a corporação, o homem deverá responder por homicídio triplamente qualificado, cometido por motivo torpe, por uma questão de gênero e por ter impossibilitado a defesa da vítima.

Os policiais vão verificar se existem imagens no local que possam esclarecer o caso. O casal, destacou a Polícia Civil, tem um filho, já maior de idade.

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