Hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros
A condição é mais prevalente em mulheres e afeta a maioria dos idosos
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 18h31.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira mostram que a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. Entre as mulheres, a condição é mais comum (25,4%) do que entre os homens (19,5%). O levantamento é resultado do Vigitel 2011, pesquisa do Ministério da Saúde feita por telefone realizada em 26 estados e no Distrito Federal.
Segundo o levantamento, a doença avança com o passar dos anos. Entre jovens de 18 a 24 anos, apenas 5,4% da população foi diagnosticada com hipertensão. Número que se mostrou 10 vezes maior entre adultos com 55 anos. Entre pessoas com 65 anos ou mais, a doença está presente em 59,7% dessa população. A maior frequência de diagnóstico em mulheres ocorre em todas as faixas etárias.
O nível de escolaridade foi um fator de importante influência no diagnóstico na população feminina. Enquanto 34,4% das mulheres com até oito anos de escolaridade afirmaram ter diagnóstico médico da doença, o percentual é menor (14,2 %) entre aquelas com nível superior de educação.
A capital com menor proporção de pessoas com hipertensão arterial é Palmas (12,9%), enquanto a maior frequência foi encontrada no Rio de Janeiro (29,8%), onde é maior a proporção de idosos. Em São Paulo, o número de hipertensos está próximo à média nacional, com 22,5%.
Tratamento – Segundo dados do Ministério da Saúde, 6,9 milhões de hipertensos tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas mais de 20.000 farmácias e drogarias credenciadas no programa Saúde Não Tem Preço desde seu lançamento, em fevereiro de 2011.
Saiba mais
Hipertensão
A condição é caracterizada por um aumento anômalo da pressão nas artérias. Pode ser assintomática durante anos, o que a torna ainda mais perigosa, sendo capaz de provocar doenças como acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, infartos do miocárdio e lesões nos rins. Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão acontece quando a pressão sanguínea se mantém com frequência acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Os fatores de risco para o problema incluem tabagismo, consumo de bebida alcoólica, obesidade, stress, alta ingestão de sal, colesterol alto e sedentarismo. Evitar hábitos como esses é uma maneira de tratar a hipertensão, que não tem cura. Homens de até 50 anos e mulheres acima de 50 anos são os mais acometidos.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira mostram que a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. Entre as mulheres, a condição é mais comum (25,4%) do que entre os homens (19,5%). O levantamento é resultado do Vigitel 2011, pesquisa do Ministério da Saúde feita por telefone realizada em 26 estados e no Distrito Federal.
Segundo o levantamento, a doença avança com o passar dos anos. Entre jovens de 18 a 24 anos, apenas 5,4% da população foi diagnosticada com hipertensão. Número que se mostrou 10 vezes maior entre adultos com 55 anos. Entre pessoas com 65 anos ou mais, a doença está presente em 59,7% dessa população. A maior frequência de diagnóstico em mulheres ocorre em todas as faixas etárias.
O nível de escolaridade foi um fator de importante influência no diagnóstico na população feminina. Enquanto 34,4% das mulheres com até oito anos de escolaridade afirmaram ter diagnóstico médico da doença, o percentual é menor (14,2 %) entre aquelas com nível superior de educação.
A capital com menor proporção de pessoas com hipertensão arterial é Palmas (12,9%), enquanto a maior frequência foi encontrada no Rio de Janeiro (29,8%), onde é maior a proporção de idosos. Em São Paulo, o número de hipertensos está próximo à média nacional, com 22,5%.
Tratamento – Segundo dados do Ministério da Saúde, 6,9 milhões de hipertensos tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas mais de 20.000 farmácias e drogarias credenciadas no programa Saúde Não Tem Preço desde seu lançamento, em fevereiro de 2011.
Saiba mais
Hipertensão
A condição é caracterizada por um aumento anômalo da pressão nas artérias. Pode ser assintomática durante anos, o que a torna ainda mais perigosa, sendo capaz de provocar doenças como acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, infartos do miocárdio e lesões nos rins. Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão acontece quando a pressão sanguínea se mantém com frequência acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Os fatores de risco para o problema incluem tabagismo, consumo de bebida alcoólica, obesidade, stress, alta ingestão de sal, colesterol alto e sedentarismo. Evitar hábitos como esses é uma maneira de tratar a hipertensão, que não tem cura. Homens de até 50 anos e mulheres acima de 50 anos são os mais acometidos.