Hildebrando Pascoal, o deputado da motosserra, deixa prisão
Condenado por liderar um grupo de extermínio, ex-deputado Hildebrando Pascoal conseguiu progressão do regime de fechado para semiaberto
Rita Azevedo
Publicado em 5 de agosto de 2015 às 10h45.
São Paulo – O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, conhecido como “deputado da motosserra”, recebeu o direito de progressão do regime fechado para o semiaberto e poderá, a partir de agora, deixar a cadeia durante o dia.
Pascoal estava preso em Rio Branco, no Acre , desde 1999, acusado de liderar um grupo de extermínio. Entre os casos que ficaram conhecidos na época está a morte de um homem que, ainda vivo, teve os braços e as pernas cortadas com uma motosserra.
O ex-deputado foi condenado, ainda, por outros crimes como sequestro, tráfico internacional de drogas , formação de quadrilha e crimes eleitorais e financeiros. No total, sua pena ultrapassava 100 anos de prisão.
A juíza que concedeu o benefício diz em sua decisão que Pascoal, hoje com 63 anos, “não exerce mais qualquer tipo de liderança nefasta que o levou ao cárcere” e que “encontra-se com graves problemas de saúde ”, apresentando “sérias dificuldades de locomoção e restrição alimentar grave”.
Além da progressão do regime, o ex-deputado ganhou o direito de ficar sete dias longe da prisão, três vezes ao ano. Durante esse período, Pascoal deve cumprir alguns requisitos como não sair de casa durante a noite, não se envolver em tumultos, não portar armas e não frequentar bares.
São Paulo – O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, conhecido como “deputado da motosserra”, recebeu o direito de progressão do regime fechado para o semiaberto e poderá, a partir de agora, deixar a cadeia durante o dia.
Pascoal estava preso em Rio Branco, no Acre , desde 1999, acusado de liderar um grupo de extermínio. Entre os casos que ficaram conhecidos na época está a morte de um homem que, ainda vivo, teve os braços e as pernas cortadas com uma motosserra.
O ex-deputado foi condenado, ainda, por outros crimes como sequestro, tráfico internacional de drogas , formação de quadrilha e crimes eleitorais e financeiros. No total, sua pena ultrapassava 100 anos de prisão.
A juíza que concedeu o benefício diz em sua decisão que Pascoal, hoje com 63 anos, “não exerce mais qualquer tipo de liderança nefasta que o levou ao cárcere” e que “encontra-se com graves problemas de saúde ”, apresentando “sérias dificuldades de locomoção e restrição alimentar grave”.
Além da progressão do regime, o ex-deputado ganhou o direito de ficar sete dias longe da prisão, três vezes ao ano. Durante esse período, Pascoal deve cumprir alguns requisitos como não sair de casa durante a noite, não se envolver em tumultos, não portar armas e não frequentar bares.