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Hidrovia viabilizará projeto da Vale no Pará, diz Dilma

Presidente lembrou que a mineradora vinculava um projeto de logística ao projeto de siderurgia e que uma hidrovia resolverá a questão

Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC2 Mobilidade Urbana para Belém, no Pará (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 16h10.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que a construção de uma hidrovia no Pará é a logística que faltava para que a Vale concretize um projeto de siderurgia no Estado.

Em Marabá (PA), onde participou da cerimônia de assinatura de edital para obras de desgaste das pedras do Pedral do Lourenço, que vai permitir a navegabilidade do Rio Tocantins durante todos os meses do ano, Dilma lembrou que a mineradora vinculava um projeto de logística ao projeto de siderurgia e que uma hidrovia resolverá a questão.

"Eu acompanhei toda a luta do governo do ex-presidente Lula, os oito anos, para que vocês tivessem uma siderurgia... Tem um requisito que a Vale do Rio Doce sempre levantou. Ela dizia 'é preciso ter logística para fazer a integração e criar aqui uma unidade'", disse a presidente.

"Pois muito bem, essa hidrovia é a melhor logística possível. Ela resolve uma das questões muito importantes para se fazer o polo siderúrgico aqui." Procurada, a assessoria de imprensa da Vale lembrou que o cronograma de implantação do projeto da Aços Laminados do Pará (Alpa) está em revisão, "aguardando uma solução confiável e competitiva para a questão de infraestrutura logística da região".

A hidrovia, prevista desde o projeto inicial da Alpa, permitiria o recebimento do insumo e escoamento da produção de aço.

A empresa disse ainda que o projeto envolve também "solução portuária de Vila do Conde, em Barcarena (PA), a mudança de trajeto da BR-230 e a desapropriação de um dos terrenos onde será instalada a usina, em Marabá".

A siderúrgica da Vale no Estado é um desejo antigo de vários governos paraenses e também do governo federal. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendia a instalação da unidade.

Além de viabilizar a logística de uma siderúrgica da Vale no Pará, a hidrovia também deve auxiliar no escoamento da produção de grãos e oleaginosas das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país.

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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que a construção de uma hidrovia no Pará é a logística que faltava para que a Vale concretize um projeto de siderurgia no Estado.

Em Marabá (PA), onde participou da cerimônia de assinatura de edital para obras de desgaste das pedras do Pedral do Lourenço, que vai permitir a navegabilidade do Rio Tocantins durante todos os meses do ano, Dilma lembrou que a mineradora vinculava um projeto de logística ao projeto de siderurgia e que uma hidrovia resolverá a questão.

"Eu acompanhei toda a luta do governo do ex-presidente Lula, os oito anos, para que vocês tivessem uma siderurgia... Tem um requisito que a Vale do Rio Doce sempre levantou. Ela dizia 'é preciso ter logística para fazer a integração e criar aqui uma unidade'", disse a presidente.

"Pois muito bem, essa hidrovia é a melhor logística possível. Ela resolve uma das questões muito importantes para se fazer o polo siderúrgico aqui." Procurada, a assessoria de imprensa da Vale lembrou que o cronograma de implantação do projeto da Aços Laminados do Pará (Alpa) está em revisão, "aguardando uma solução confiável e competitiva para a questão de infraestrutura logística da região".

A hidrovia, prevista desde o projeto inicial da Alpa, permitiria o recebimento do insumo e escoamento da produção de aço.

A empresa disse ainda que o projeto envolve também "solução portuária de Vila do Conde, em Barcarena (PA), a mudança de trajeto da BR-230 e a desapropriação de um dos terrenos onde será instalada a usina, em Marabá".

A siderúrgica da Vale no Estado é um desejo antigo de vários governos paraenses e também do governo federal. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendia a instalação da unidade.

Além de viabilizar a logística de uma siderúrgica da Vale no Pará, a hidrovia também deve auxiliar no escoamento da produção de grãos e oleaginosas das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país.

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