Brasil

Herman lê relatório e relembra acusações contra chapa Dilma-Temer

O ministro apresentou as alegações do PSDB, autor do pedido de cassação, e das defesas da petista e do peemedebista

Herman Benjamin: o ministro pediu a autorização do STF para ouvir vários delatores (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Herman Benjamin: o ministro pediu a autorização do STF para ouvir vários delatores (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de junho de 2017 às 20h46.

Brasília - Relator das ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Herman Benjamin terminou há poucona noite desta terça-feira, 6, a leitura do seu relatório sobre o caso.

Ele apresentou as alegações do PSDB, autor do pedido de cassação, e das defesas da petista e do peemedebista.

Segundo o relator, o partido moveu as ações alegando que a chapa praticou abuso de "poder econômico e político" durante a campanha de 2014, e citou que o PSDB alegou que houve arrecadação ilegal a partir de "contratos com a Petrobras" e que os valores desviados chegariam a "cifras milionárias".

Benjamin também lembrou que foram ouvidas 64 testemunhas e realizadas diversas diligências durante a tramitação do processo, como a determinação da quebra de sigilo fiscal de pessoas físicas e jurídicas das gráficas que prestaram serviços para a campanha em 2014.

Ele destacou que pediu a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ouvir vários delatores da Operação Lava Jato, como Marcelo Odebrecht, Delcídio Amaral, Nestor Cerveró e Claudio Melo Filho.

Também afirmou que, após sugestão do Ministério Público Eleitoral, também determinou que fossem ouvidos outros delatores da Odebrecht, como Alexandrino Alencar, Benedito Junior e Fernando Reis.

Disse ainda que, ao longo do processo, deferiu o pedido da defesa de Dilma para ouvir o então tesoureiro da chapa, Edinho Silva.

Em seguida, Herman leu as considerações apresentadas tanto pelos advogados de Dilma quanto de Temer.

Ele lembrou que a defesa da petista alegou que houve provas relacionadas a fatos não tratados na petição original, como os depoimentos dos delatores da Lava Jato, que não deveriam ser consideradas no processo.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleições 2014JustiçaMichel TemerTSE

Mais de Brasil

Gramado suspende desfile de "Natal Luz" após acidente aéreo

Lula se solidariza com familiares de vítimas de acidente aéreo em Gramado

Quem foi Luiz Galeazzi, empresário morto em queda de avião em Gramado

Em SP, 65.000 seguem sem luz e previsão é de chuva para a tarde deste domingo