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Henrique Alves diz que Câmara cumpriu dever

Deputados cassaram, por 467 votos a favor e uma abstenção, o mandato de Natan Donadon, agora ex-deputado que foi condenado pelo STF

Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) lê a decisão do plenário que cassou o mandato de Natan Donadon (Sem partido-RO) por quebra de decoro parlamentar (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 21h46.

Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quarta-feira, 12, que os deputados "cumpriram com o seu dever" ao decidirem pela cassação do agora ex-deputado Natan Donadon (sem partido-RO). "Não foi uma noite prazerosa, foi constrangedora", disse Alves. "E esta Casa cumpriu com o seu dever honrando a primeira votação com o voto aberto na perda de mandato parlamentar", acrescentou.

Nesta noite, os deputados cassaram, por 467 votos a favor e uma abstenção, o mandato de Natan Donadon, agora ex-deputado que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpre pena no complexo penitenciário da Papuda. Em agosto passado, os deputados chegaram a preservar o mandato de Donadon, numa votação secreta que trouxe desgaste para o Legislativo e acelerou a tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição que acabou com o sigilo nas votações sobre cassação de mandato parlamentar. A votação desta noite foi a primeira pelo voto aberto.

Quationado pelo Broadcast Político se a decisão apagaria o desgaste causado com a absolvição de Donadon pela Câmara no ano passado, Alves respondeu: "Não é esta preocupação. Foram dois momentos e lamentamos aquele momento", disse. "Hoje com o voto aberto houve um posicionamento claro e consciente de cada parlamentar", concluiu.

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Nesta noite, os deputados cassaram, por 467 votos a favor e uma abstenção, o mandato de Natan Donadon, agora ex-deputado que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpre pena no complexo penitenciário da Papuda. Em agosto passado, os deputados chegaram a preservar o mandato de Donadon, numa votação secreta que trouxe desgaste para o Legislativo e acelerou a tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição que acabou com o sigilo nas votações sobre cassação de mandato parlamentar. A votação desta noite foi a primeira pelo voto aberto.

Quationado pelo Broadcast Político se a decisão apagaria o desgaste causado com a absolvição de Donadon pela Câmara no ano passado, Alves respondeu: "Não é esta preocupação. Foram dois momentos e lamentamos aquele momento", disse. "Hoje com o voto aberto houve um posicionamento claro e consciente de cada parlamentar", concluiu.

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