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Heinz recua; Eike e Cunha…

Eike e Cunha Em delação premiada homologada na sexta-feira, o empresário Alexandre Margotto afirmou que Eike Batista pagou propina ao corretor Lúcio Funaro e ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) para que o fundo de investimento FI-FGTS investisse, em 2012, 750 milhões de reais na empresa LLX. O acordo teria sido intermediado por Joesley […]

PRODUTOS DA KRAFT HEINZ: capitalismo responsável é aquele que, interessadamente, percebe que os comportamentos mudaram – e enxerga oportunidades / Brendan McDermid/ File Photo/ Reuters (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 06h23.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h42.

Eike e Cunha

Em delação premiada homologada na sexta-feira, o empresário Alexandre Margotto afirmou que Eike Batista pagou propina ao corretor Lúcio Funaro e ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) para que o fundo de investimento FI-FGTS investisse, em 2012, 750 milhões de reais na empresa LLX. O acordo teria sido intermediado por Joesley Batista, dono da holding J&F. Margotto, braço direito Funaro, deu ainda mais detalhes da operação de Cunha e do ex-ministro Geddel Vieira Lima para liberar recursos de órgãos públicos a empresas, usando principalmente a Caixa. As empresas envolvidas negam irregularidades.

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Investigação no Paraná

A Procuradoria-Geral de Justiça e o Ministério Público do Paraná investigam o envolvimento do tucano Valdir Rossoni, chefe da Casa Civil do governador paranaense Beto Richa, também do PSDB, num esquema que teria desviado 17 milhões de reais da construção de escolas estaduais. A suspeita é que empresas de fachada fraudavam as licitações. Uma das empresas investigadas, a PB Construtora, operava no mesmo endereço do escritório político de Rossoni. As obras, paralisadas, prejudicam ao menos 50.000 estudantes. Rossoni afirmou que alugou a sala comercial e que não tinha conhecimento do funcionamento da PB no local.

107 bi mais caras

Oito grandes obras de infra-estrutura no Brasil tiveram juntas um estouro de 107 bilhões de reais no orçamento, segundo levantamento do jornal O Globo. As empresas foram anunciadas com custos de 66,1 bilhões de reais, mas já custaram 173 bilhões, e ainda não estão prontas. Entre elas estão a usinada de Angra 3, o Comperj, o polo petroquímico do Rio, a transposição do Rio São Francisco e a usina de Belo Monte. O maior estouro é o da refinaria de Abreu e Lima, que estava prevista a 7,1 bilhões de reais e já custou 61,8 bilhões.

Trump pela TV

O presidente americano revelou ontem que foi a rede americana de TV Fox News a sua fonte de informação para os comentários que fez no sábado sobre um inexistente ataque terrorista na Suécia. “Minha afirmação em relação ao que estava acontecendo na Suécia foi em referência a uma história transmitida pela FoxNews sobre imigrantes e a Suécia”, disse o republicano, usando a sua conta no Twitter. A matéria foi ar na sexta. No sábado, em um comício na Flórida, Trump afirmou: “Vejam o que está acontecendo na Alemanha. Vejam o que aconteceu na Suécia na última noite”, disse. O caso virou motivo de piada nas redes sociais, mas o governo sueco não levou na esportiva. A embaixada do país em Washington formalizou um pedido de esclarecimentos ao Departamento de Estado americano.

Segundo turno no Equador

Os equatorianos foram às urnas neste domingo e os mais recentes resultados divulgados indicam um segundo turno entre Lenin Moreno, sucessor político de Rafael Correa, com 39,4% das intenções de votos, e Guillermo Lasso, representante da direita, com 30,5% dos votos. O segundo turno está marcado para o dia 2 de abril. Correa governa o Equador desde 2006 e opositores apontam indícios de fraudes no cadastro de eleitores país afora.

Heinz recua

A Kraft Heinz retirou neste domingo a sua oferta de 143 bilhões de dólares pela Unilever, em um negócio que juntaria duas das maiores companhias do mundo na área de bens de consumo. A Kraft Heinz tem a Berkshire Hathaway, do bilionário americano Warren Buffett, e a 3G Capital, do bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann, como principais acionistas. A Kraft Heinz afirmou, em comunicado: “A Unilever e a Kraft Heinz têm alta consideração uma pela outra. A Kraft Heinz tem o máximo respeito pela cultura, a estratégia e a liderança da Unilever”. E que, portanto, a companhia “amigavelmente concordou em retirar a proposta para combinar as duas empresas em uma só”.

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