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Haddad veta umbanda como patrimônio imaterial de SP

O único patrimônio cultural imaterial de São Paulo continua sendo a Casa Godinho, inaugurada em 1888 no centro de São Paulo

Fernando Haddad: decisão de vetar projeto de lei foi tomada após dois anos de estudos dentro do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Conpresp) (Marcelo Camargo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 16h43.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vetou nesta terça-feira, 17, o projeto de lei que tornava a umbanda patrimônio imaterial de São Paulo.

A proposta, assinada por 18 dos 55 vereadores paulistanos, "não pode ser tratado por meio de lei própria, vez que a declaração de um bem como patrimônio imaterial reveste-se de aspectos que extrapolam critérios exclusivamente políticos, técnicos ou jurídicos", segundo a justificativa do veto feita pelo prefeito.

O projeto aprovado em duas votações no Legislativo foi liderado pelo vereador Laércio Benko (PHS), umbandista que costuma defender as religiões de "matrizes africanas" em seus discursos no plenário do Palácio Anchieta.

Para Haddad, porém, "para que a umbanda possa ser declarada patrimônio cultural imaterial paulistano, é necessário ser a proposta correspondente submetida a criterioso estudo técnico, envolvendo equipe multidisciplinar, formada inclusive por historiadores e antropólogos, o que só pode ser realizado por meio do procedimento administrativo" dentro da Secretaria Municipal de Cultura.

O único patrimônio cultural imaterial de São Paulo continua sendo a Casa Godinho, inaugurada em 1888 no centro de São Paulo.

A decisão foi tomada após dois anos de estudos dentro do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Conpresp), cuja avaliação foi de que a Casa Godinho "ainda mantém o sistema de atendimento ao cliente no balcão, direto e pessoal, característico dos antigos empórios de secos e molhados".

Na fila para ganhar o mesmo status da Casa Godinho estão o sotaque da Mooca e a Festa de San Genaro - os pedidos para se tornarem bens imateriais seguem sob análise do órgão municipal.

Ao vetar a umbanda como bem imaterial paulistano, o prefeito também citou que a religião tem o 15 de novembro como data comemorada anualmente no calendário oficial da cidade como Dia da Umbanda e do Umbandista.

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A proposta, assinada por 18 dos 55 vereadores paulistanos, "não pode ser tratado por meio de lei própria, vez que a declaração de um bem como patrimônio imaterial reveste-se de aspectos que extrapolam critérios exclusivamente políticos, técnicos ou jurídicos", segundo a justificativa do veto feita pelo prefeito.

O projeto aprovado em duas votações no Legislativo foi liderado pelo vereador Laércio Benko (PHS), umbandista que costuma defender as religiões de "matrizes africanas" em seus discursos no plenário do Palácio Anchieta.

Para Haddad, porém, "para que a umbanda possa ser declarada patrimônio cultural imaterial paulistano, é necessário ser a proposta correspondente submetida a criterioso estudo técnico, envolvendo equipe multidisciplinar, formada inclusive por historiadores e antropólogos, o que só pode ser realizado por meio do procedimento administrativo" dentro da Secretaria Municipal de Cultura.

O único patrimônio cultural imaterial de São Paulo continua sendo a Casa Godinho, inaugurada em 1888 no centro de São Paulo.

A decisão foi tomada após dois anos de estudos dentro do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Conpresp), cuja avaliação foi de que a Casa Godinho "ainda mantém o sistema de atendimento ao cliente no balcão, direto e pessoal, característico dos antigos empórios de secos e molhados".

Na fila para ganhar o mesmo status da Casa Godinho estão o sotaque da Mooca e a Festa de San Genaro - os pedidos para se tornarem bens imateriais seguem sob análise do órgão municipal.

Ao vetar a umbanda como bem imaterial paulistano, o prefeito também citou que a religião tem o 15 de novembro como data comemorada anualmente no calendário oficial da cidade como Dia da Umbanda e do Umbandista.

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