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Haddad pede voto sem ódio e diz que urna é para "depositar esperança"

Ao lado da esposa Ana Estela, Haddad falou sobre propostas do seu programa de governo, como reajustar o salário mínimo acima da inflação

Haddad: ao final da transmissão, Haddad agradeceu o apoio de eleitores e da família (Amanda Perobelli/Reuters)
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Agência Brasil

Publicado em 27 de outubro de 2018 às 22h17.

Em último ato de campanha antes da votação do segundo turno, o candidato do PT, Fernando Haddad , fez uma transmissão ao vivo pela rede Facebook em que respondeu perguntas de internautas, além de receber apoio de artistas, como o ator Wagner Moura, a cantora Daniela Mercury e a apresentadora Astrid Fontenelle.

Ao lado da esposa Ana Estela, Haddad falou sobre propostas do seu programa de governo, como reajustar o salário mínimo acima da inflação.

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Segundo o candidato, os pobres são os que mais sofrem com o aumento da inflação e o reajuste é necessário para recuperar o poder de consumo. "Jamais [o reajuste do salário mínimo] será abaixo da inflação", disse, acrescentando que o aumento será feito "com toda a responsabilidade".

Haddad voltou a criticar a proposta do adversário Jair Bolsonaro de flexibilizar o porte de arma no país. Para o candidato do PT, "armar a população não vai resolver o problema" e defendeu que a Polícia Federal assuma outras responsabilidades, com remanejamento e aumento do efetivo, para que as polícias estaduais possam cuidar da segurança ostensiva nas ruas.

Ao final da transmissão, Haddad agradeceu o apoio de eleitores e da família e pediu que o eleitor vá votar com um livro na mão neste domingo (28). "Deixa o ódio pra lá. Urna é lugar de depositar esperança", disse.

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