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Haddad lança programa para ajudar médicos em consultas

O objetivo do programa, chamado Telessaúde São Paulo Redes, é melhorar a qualidade do atendimento em atenção básica no Sistema Único de Saúde (SUS)


	Haddad: expectativa da gestão é que 340 unidades estejam inseridas no programa em 2 anos
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Haddad: expectativa da gestão é que 340 unidades estejam inseridas no programa em 2 anos (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 16h37.

São Paulo - A Prefeitura lançou nesta terça-feira, 30, um programa para implantação de um sistema de teleconferências nas unidades municipais de saúde, que permite aos profissionais que atuam na área tirar dúvidas e trocar informações durante consultas.

O objetivo do programa, chamado Telessaúde São Paulo Redes, é melhorar a qualidade do atendimento em atenção básica no Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre os benefícios previstos está a facilidade para obter uma segunda opinião clínica e até mesmo evitar que pacientes realizem consultas ou exames desnecessários.

"Um clínico geral pode acionar um especialista para dar uma resposta imediata ao paciente. Então, você poupa uma consulta", afirmou o prefeito Fernando Haddad no evento de lançamento da iniciativa.

Programas semelhantes também existem em outros Estados, como Amazonas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

"Onde o Telessaúde já funciona, se economiza um em cada dois encaminhamentos possíveis. Imagina você cortar 50% dos encaminhamentos em função de uma troca de informações", disse Haddad.

Em São Paulo, o programa vai custar cerca de R$ 3,8 milhões com implantação e equipamentos - cerca de 92% dos recursos vêm do Ministério da Saúde.

Até outubro de 2015, a Prefeitura pretende implantar o sistema em cem pontos da cidade, distribuídos entre hospitais municipais, prontos-socorros, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Supervisões de Vigilância em Saúde (Suvis).

A expectativa da gestão Haddad é que 340 unidades de saúde já estejam inseridas no programa dentro do prazo de dois anos.

Também instaurada nesta terça, a Comissão Municipal de Telessaúde vai ser responsável por monitorar as diretrizes do programa.

Formada por representantes de universidades e hospitais, a Comissão é presidida pela primeira-dama Ana Estela Haddad.

Como funciona

Os profissionais que estejam em um dos pontos de Telessaúde podem solicitar ao Núcleo Técnico-Científico do programa uma série de serviços: consultoria, diagnóstico, segunda opinião e até aulas e cursos.

Com ajuda de outros médicos e de integrantes de universidades, o Núcleo elabora uma resposta em até 72 horas.

Em casos de urgência, será possível solicitar um canal online para fazer a consultoria em tempo real.

O programa vai cobrir todas as áreas da medicina, afirma a Secretaria Municipal de Saúde.

A Prefeitura estima que haja maior demanda em cardiologia, pneumonologia, neurologia, psiquiatria, pediatria e endocrinologia. Em prontos-socorros, hospitais e UPA, o serviço será 24 horas por dia.

Nos demais pontos, o sistema não funcionará enquanto o equipamento estiver fechado.

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