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Kassab no palanque é pior que enfrentar Serra, diz Haddad

Para o candidato petista, é pior ter Gilberto Kassab como aliado do que encarar o tucano nas urnas

Haddad também alegou que a atual gestão municipal é mal avaliada pela população (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h01.

São Paulo - O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad , disse hoje que, entre ter o prefeito Gilberto Kassab (PSD) em seu palanque e disputar a eleição municipal contra o tucano José Serra, o pior para ele seria a primeira opção. Em entrevista à Rádio CBN, o petista alegou que a atual gestão municipal é mal avaliada pela população, a qual percebe que "se anuncia muito e se entrega pouco". "A administração atual é um fardozinho de se carregar", justificou.

Para Haddad, seu provável adversário do PSDB, o ex-governador José Serra, também é responsável pelos problemas da cidade, já que é o padrinho político de Kassab. "Ele, de certa forma, responde pelos 8 anos de administração", disse. O pré-candidato lembrou que Kassab esteve no governo Celso Pitta como secretário de Planejamento e foi o sucessor de Serra na prefeitura, isto é, em São Paulo nunca fez parte do projeto petista.

Haddad chegou a comparar sua candidatura à da ex-senadora Marina Silva e disse que, assim como em 2010, quando ela aparecia com poucas intenções de voto nas pesquisas e surpreendeu nas eleições presidenciais, o mesmo pode se repetir em São Paulo com sua candidatura, já que os eleitores de hoje querem renovação. "O brasileiro (naquele pleito) estava querendo inovação", afirmou.

Sobre a participação da senadora Marta Suplicy em sua campanha, ele garantiu que a petista estará ao seu lado no momento em que a campanha começar efetivamente. Ele também negou os boatos de que Marta possa ser uma opção para substituÍ-lo caso ele não suba nas pesquisas de intenção de voto e culpou a "central de boatos" pelas notícias que circulam na imprensa. Segundo ele, apesar de ter apenas 3% nos levantamentos, a sua candidatura é a que mais preocupa o PSDB. "Ao seu tempo vou me apresentar à cidade de São Paulo", avisou.

Perguntado se o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria um aliado nesta eleição, Haddad afirmou que, mesmo com as irregularidades dos últimos anos, o exame será um ponto positivo em seu currículo pelo fato de o Enem ter colocado mais estudantes nas universidades. De acordo com ele, se a oposição tentar explorar as fraudes contra ele será "um tiro n'água".

No final da entrevista, o pré-candidato disse que é contra o pedágio urbano e contra a ampliação do rodízio. Questionado se ressuscitaria a taxa do lixo, Haddad foi categórico: "Ressuscitar impostos em São Paulo, nunca".

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São Paulo - O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad , disse hoje que, entre ter o prefeito Gilberto Kassab (PSD) em seu palanque e disputar a eleição municipal contra o tucano José Serra, o pior para ele seria a primeira opção. Em entrevista à Rádio CBN, o petista alegou que a atual gestão municipal é mal avaliada pela população, a qual percebe que "se anuncia muito e se entrega pouco". "A administração atual é um fardozinho de se carregar", justificou.

Para Haddad, seu provável adversário do PSDB, o ex-governador José Serra, também é responsável pelos problemas da cidade, já que é o padrinho político de Kassab. "Ele, de certa forma, responde pelos 8 anos de administração", disse. O pré-candidato lembrou que Kassab esteve no governo Celso Pitta como secretário de Planejamento e foi o sucessor de Serra na prefeitura, isto é, em São Paulo nunca fez parte do projeto petista.

Haddad chegou a comparar sua candidatura à da ex-senadora Marina Silva e disse que, assim como em 2010, quando ela aparecia com poucas intenções de voto nas pesquisas e surpreendeu nas eleições presidenciais, o mesmo pode se repetir em São Paulo com sua candidatura, já que os eleitores de hoje querem renovação. "O brasileiro (naquele pleito) estava querendo inovação", afirmou.

Sobre a participação da senadora Marta Suplicy em sua campanha, ele garantiu que a petista estará ao seu lado no momento em que a campanha começar efetivamente. Ele também negou os boatos de que Marta possa ser uma opção para substituÍ-lo caso ele não suba nas pesquisas de intenção de voto e culpou a "central de boatos" pelas notícias que circulam na imprensa. Segundo ele, apesar de ter apenas 3% nos levantamentos, a sua candidatura é a que mais preocupa o PSDB. "Ao seu tempo vou me apresentar à cidade de São Paulo", avisou.

Perguntado se o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria um aliado nesta eleição, Haddad afirmou que, mesmo com as irregularidades dos últimos anos, o exame será um ponto positivo em seu currículo pelo fato de o Enem ter colocado mais estudantes nas universidades. De acordo com ele, se a oposição tentar explorar as fraudes contra ele será "um tiro n'água".

No final da entrevista, o pré-candidato disse que é contra o pedágio urbano e contra a ampliação do rodízio. Questionado se ressuscitaria a taxa do lixo, Haddad foi categórico: "Ressuscitar impostos em São Paulo, nunca".

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