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Haddad festeja números do Datafolha

No programa, o petista tentou desconstruir a imagem de "despreparo" que a campanha tucana lhe atribui, mostrando trechos do debate

Fernando Haddad no debate da TV Bandeirantes, no segundo turno das eleições de SP (Divulgação/Band)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 14h31.

São Paulo - Os candidatos que disputam o segundo turno em São Paulo, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), veicularam nesta sexta-feira, no horário eleitoral na televisão, trechos do debate realizado na noite desta quinta-feira (18) pelo Grupo Bandeirantes. Haddad comemorou também o resultado da pesquisa do Datafolha - Instituto de Pesquisas divulgada nesta sexta-feira que o põe 17 pontos à frente de Serra. Pelo levantamento, o candidato do PT no segundo turno em São Paulo tem 49% das intenções de voto contra 32% do candidato do PSDB.

No programa, Haddad tentou desconstruir a imagem de "despreparo" que a campanha tucana lhe atribui, mostrando trechos do debate. "(O Serra) não fez propostas concretas no seu plano de governo sobre como governar", disse, em excerto do debate que foi transmitido na TV. "Ele (Haddad) é o mais preparado", avaliou o narrador do horário eleitoral do candidato do PT no segundo turno, que disse ainda que Serra deu "sinais" durante o debate que a campanha do PSDB "vai continuar com baixarias e agressões".

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O programa celebrou ainda o resultado da sondagem do Datafolha. "Haddad continua disparado nas pesquisas, com 20 pontos de vantagem", afirmou o locutor, citando os votos válidos - quando se exclui os em brancos, nulos e abstenções. O candidato do PSDB também transmitiu passagens do debate durante a publicidade, ressaltando propostas para a segurança - como a ampliação da Operação Delegada, que permite aos policiais fazerem "bicos" nas horas vagas -, saúde, transporte e deficientes. "Isso tudo exige experiência, fiz como governador e farei como prefeito", disse.

O programa comparou também a Prefeitura atual, capitaneada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), com o período administrado pela atual ministra da Cultura, Marta Suplicy (2001-2004). "O PT não investiu um centavo no metrô", disse o narrador, ressaltando que hoje há obras em quatro linhas do sistema e, em 2013, caso Serra venha a ser eleito, serão sete. "Eu quero, durante quatro anos, ser um prefeito do tamanho de São Paulo", conclui o candidato tucano.

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