Haddad confirma nomes de cinco secretários
Em rápida entrevista coletiva, o prefeito eleito afirmou que pretende anunciar a maior parte de seu secretariado até o fim de novembro
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2012 às 16h19.
São Paulo - O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta segunda-feira o nome dos cinco primeiros secretários que irão compor o primeiro escalão de sua administração. "Nosso desejo de anunciar rapidamente (essas pastas) é para garantir o tempo necessário de transição junto a seus pares (da gestão do atual prefeito, Gilberto Kassab,PSD)", explicou Haddad. "Essas são áreas estratégicas porque repercutem no governo todo", emendou.
Para a Secretaria de Governo, Haddad escolheu o vereador Antonio Donato. Secretário das Subprefeituras na gestão de Marta Suplicy (2001-2004), ele respondeu pela coordenação da campanha petista e chefia o governo de transição. Elegeu-se vereador em 2004, sendo reeleito em 2008 e 2012. Neste pleito, inclusive, foi o vereador mais votado do PT, com mais de 47 mil votos. A pasta que Donato está assumindo tem a função de coordenar política e administrativamente as ações e projetos da gestão petista. Donato tem 52 anos.
Para a Secretaria de Finanças o escolhido foi o economista Marcos Cruz. Com apenas 37 anos, ele terá a missão de renegociar a dívida da cidade de São Paulo com a União, calculada em cerca de R$ 52 bilhões. Com carreira ligada ao mercado, Cruz é sócio da Consultoria McKinsey & Company. A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão será comandada pela professora de Economia da USP Leda Paulani.
A secretaria de Negócios Jurídicos ficou com Luís Fernando Massonetto, que dirigiu essa pasta por alguns meses na gestão Marta Suplicy. Ele é professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e trabalhou com Haddad no Ministério da Educação. Já a pasta de Desenvolvimento Urbano ficou a cargo do arquiteto e professor da Universidade São Judas Fernando Mello Franco. O arquiteto vai comandar uma das principais promessas de campanha de Haddad: o Arco do Futuro. O projeto inclui diversas intervenções urbanas para descentralizar a economia da capital.
Em rápida entrevista coletiva, o prefeito eleito afirmou que pretende anunciar a maior parte de seu secretariado até o fim de novembro. E garantiu que haverá pluralidade de perfis. "Pretendo até o fim do mês estar com um conjunto expressivo de nomes divulgados", disse. Haddad contou que se encontrou com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), nesta segunda-feira pela manhã, em Brasília. Segundo Haddad, o ministro irá sugerir alguns nomes de seu partido, o PP, para compor seu secretariado, já que este partido fez parte de sua coligação na corrida à Prefeitura.
Dívida
Fernando Haddad afirmou que na conversa que teve na sexta-feira(9) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foram discutidos assuntos de interesse da cidade, dentre eles, a renegociação da dívida do município, calculada em cerca de R$ 52 bilhões. "Este assunto diz respeito a outros Estados e municípios do País também. O País tem que encontrar um modelo para resolver essa questão", disse o prefeito eleito. Haddad, contudo, não entrou em detalhes sobre qual seria este modelo.
São Paulo - O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta segunda-feira o nome dos cinco primeiros secretários que irão compor o primeiro escalão de sua administração. "Nosso desejo de anunciar rapidamente (essas pastas) é para garantir o tempo necessário de transição junto a seus pares (da gestão do atual prefeito, Gilberto Kassab,PSD)", explicou Haddad. "Essas são áreas estratégicas porque repercutem no governo todo", emendou.
Para a Secretaria de Governo, Haddad escolheu o vereador Antonio Donato. Secretário das Subprefeituras na gestão de Marta Suplicy (2001-2004), ele respondeu pela coordenação da campanha petista e chefia o governo de transição. Elegeu-se vereador em 2004, sendo reeleito em 2008 e 2012. Neste pleito, inclusive, foi o vereador mais votado do PT, com mais de 47 mil votos. A pasta que Donato está assumindo tem a função de coordenar política e administrativamente as ações e projetos da gestão petista. Donato tem 52 anos.
Para a Secretaria de Finanças o escolhido foi o economista Marcos Cruz. Com apenas 37 anos, ele terá a missão de renegociar a dívida da cidade de São Paulo com a União, calculada em cerca de R$ 52 bilhões. Com carreira ligada ao mercado, Cruz é sócio da Consultoria McKinsey & Company. A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão será comandada pela professora de Economia da USP Leda Paulani.
A secretaria de Negócios Jurídicos ficou com Luís Fernando Massonetto, que dirigiu essa pasta por alguns meses na gestão Marta Suplicy. Ele é professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e trabalhou com Haddad no Ministério da Educação. Já a pasta de Desenvolvimento Urbano ficou a cargo do arquiteto e professor da Universidade São Judas Fernando Mello Franco. O arquiteto vai comandar uma das principais promessas de campanha de Haddad: o Arco do Futuro. O projeto inclui diversas intervenções urbanas para descentralizar a economia da capital.
Em rápida entrevista coletiva, o prefeito eleito afirmou que pretende anunciar a maior parte de seu secretariado até o fim de novembro. E garantiu que haverá pluralidade de perfis. "Pretendo até o fim do mês estar com um conjunto expressivo de nomes divulgados", disse. Haddad contou que se encontrou com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), nesta segunda-feira pela manhã, em Brasília. Segundo Haddad, o ministro irá sugerir alguns nomes de seu partido, o PP, para compor seu secretariado, já que este partido fez parte de sua coligação na corrida à Prefeitura.
Dívida
Fernando Haddad afirmou que na conversa que teve na sexta-feira(9) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foram discutidos assuntos de interesse da cidade, dentre eles, a renegociação da dívida do município, calculada em cerca de R$ 52 bilhões. "Este assunto diz respeito a outros Estados e municípios do País também. O País tem que encontrar um modelo para resolver essa questão", disse o prefeito eleito. Haddad, contudo, não entrou em detalhes sobre qual seria este modelo.