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Haddad cancela licitação dos ônibus de São Paulo

O custo da nova licitação, que valeria por até 15 anos, é de R$ 46,3 bilhões

Fernando Haddad: "Nós não podemos assinar contratos de 15 anos sem participação popula", disse o prefeito (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 13h53.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que vai suspender a bilionária licitação, a maior da história da Prefeitura de São Paulo, dos ônibus da cidade. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 26, em entrevista ao programa SPTV.

"Nós não podemos assinar contratos de 15 anos sem participação popular. O momento em que estamos exige a participação da sociedade, eu vou instalar o conselho de transporte público, com a participação dos usuários, do movimento social, junto com os empresários e com o governo, para abrir as planilhas, para que as pessoas tenham consciência dos custos que estão sendo enfrentados, com a presença do Ministério Público para que fique tudo em pratos limpos", acrescentou.

A gestão Haddad estava em processo de renovar os contratos com as empresas e cooperativas de ônibus da capital - assinados há uma década na gestão da petista Marta Suplicy. O custo da nova licitação, que valeria por até 15 anos, é de R$ 46,3 bilhões. Tratava-se do maior processo licitatório da história da cidade.

Em entrevista na segunda-feira, o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que uma das propostas que chegaram à sua mesa sobre os transportes públicos é a da tarifa zero. Outra é a de voltar a estatizar o sistema de ônibus municipal.

A nova licitação dividia a cidade em três lotes para os concessionários. Poderiam participar empresas ou consórcios.

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"Nós não podemos assinar contratos de 15 anos sem participação popular. O momento em que estamos exige a participação da sociedade, eu vou instalar o conselho de transporte público, com a participação dos usuários, do movimento social, junto com os empresários e com o governo, para abrir as planilhas, para que as pessoas tenham consciência dos custos que estão sendo enfrentados, com a presença do Ministério Público para que fique tudo em pratos limpos", acrescentou.

A gestão Haddad estava em processo de renovar os contratos com as empresas e cooperativas de ônibus da capital - assinados há uma década na gestão da petista Marta Suplicy. O custo da nova licitação, que valeria por até 15 anos, é de R$ 46,3 bilhões. Tratava-se do maior processo licitatório da história da cidade.

Em entrevista na segunda-feira, o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que uma das propostas que chegaram à sua mesa sobre os transportes públicos é a da tarifa zero. Outra é a de voltar a estatizar o sistema de ônibus municipal.

A nova licitação dividia a cidade em três lotes para os concessionários. Poderiam participar empresas ou consórcios.

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