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Haddad bate Serra e PT volta a dirigir São Paulo após 8 anos

Com 90,78% das seções eleitorais apuradas em São Paulo, Haddad tem 56,04% dos votos válidos


	Fernando Haddad do PT e sua filha Carolina no segundo turno das eleições municipais de 2012
 (Agência Brasil)

Fernando Haddad do PT e sua filha Carolina no segundo turno das eleições municipais de 2012 (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2012 às 18h16.

São Paulo - O ex-ministro da Educação Fernando Haddad derrotou o tucano José Serra no segundo turno da eleição municipal em São Paulo neste domingo, colocando o PT de volta no comando da maior cidade do país após oito anos.

Com 90,78 por cento das seções eleitorais apuradas em São Paulo, Haddad tem 56,04 por cento dos votos válidos, contra 43,96 por cento de Serra, o que já lhe garante a vitória, diante das abstenções e votos brancos e nulos que vem sendo computados na apuração.

O resultado confirma as pesquisas de intenção de voto deste segundo turno, assim como a pesquisa de boca de urna do Ibope, que apontavam vitória do petista.

Escolhido pessoalmente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para representar o PT na eleição paulistana, Haddad foi ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff. Também atuou na prefeitura durante o governo Marta Suplicy, a última petista a comandar a capital paulista, entre 2001 e 2004.

A vitória de Haddad em São Paulo é apontada por analistas como estratégica para o PT. Além de comandar a maior cidade do país e o terceiro maior orçamento, ela dá aos petistas uma vitória sobre o arquirrival PSDB e sobre Serra, figura histórica do tucanato que já disputou duas eleições presidenciais.

Escolhido pessoalmente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad contou com apoio direto da presidente Dilma Rousseff que participou de comícios tanto no primeiro quanto no segundo turno da disputa.

A vitória de Haddad, na primeira vez em que disputa uma eleição, também o coloca como uma das novas lideranças do PT, mais uma apontada diretamente por Lula, que já havia sido o fiador da candidatura de Dilma à Presidência em 2010.

Pelo lado tucano, a derrota fragiliza a posição do partido no Estado e torna o futuro eleitoral de José Serra incerto.

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