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Haddad: até políticos antipetistas dizem que Bolsonaro não dá

Durante a transmissão nas redes sociais, Haddad demonstrou surpresa pelo apoio do ex-ministro Joaquim Barbosa

Haddad: "Minha primeira atitude será reconhecer a natureza dessa vitória, diferente de outras do passado" (Paulo Whitaker/Reuters)

Haddad: "Minha primeira atitude será reconhecer a natureza dessa vitória, diferente de outras do passado" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2018 às 19h24.

São Paulo - O candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) disse na tarde deste sábado (27), em uma transmissão pela internet com populares e artistas, que até políticos antipetistas estão se manifestando contra seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL).

"Algumas pessoas que eu nem esperava, como o ministro Joaquim Barbosa, estão se posicionando [a favor de sua candidatura]. Políticos de outros partidos e antipetistas estão dizendo que Bolsonaro não dá. Eu queria agradecer a estes políticos", afirmou.

"Eles têm dito que o Haddad respeita diversidade, opinião contrária, jornalista, instituições. Pode parecer pouco em uma hora em que as pessoas estão preocupadas com a economia, mas na hora 'H' faz diferença", acrescentou.

Durante a transmissão, Haddad foi questionado pelo ator Bruno Gagliasso - que lembrou ter sido antipetista há alguns anos - sobre seu plano para unificar o País e trazer antipetistas para perto caso vença as eleições.

"Minha primeira atitude será reconhecer a natureza dessa vitória, diferente de outras do passado. Será a vitória não só de uma pessoa, de um partido, mas um voto na esperança, democracia, liberdade", afirmou Haddad.

O candidato do PT declarou também que sua postura será a de "não subir no salto, percorrer o País e escalar os melhores quadros para compor uma equipe que seja a expressão do desejo das urnas". Haddad enfatizou que será muito importante procurar quem pensa diferente dele.

"Não adianta eu procurar quem pensa igual a mim, porque vai parecer arrogância. Vamos sentar, conversar e buscar o diferente. Com humildade neste processo, vamos conseguir reconstruir a paz no País", respondeu. "Não conseguiremos aprovar nada no Congresso se o presidente não der o exemplo", acrescentou.

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