15 empresas suspeitas serão convocadas, diz Haddad
Haddad também defendeu o secretário municipal de Governo, Antônio Donato, citado em escutas telefônicas da investigação
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 15h37.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira, 4, que a Prefeitura chamará as primeiras 15 construtoras suspeitas de envolvimento no esquema que deu prejuízo de cerca de R$ 500 milhões aos cofres municipais.
Haddad também defendeu o secretário municipal de Governo, Antônio Donato, citado em escutas telefônicas da investigação. Mais cedo, o prefeito de São Paulo já tinha falado sobre o assunto à Rádio Estadão.
"Pretendemos recuperar a memória de cálculo nos últimos cinco anos porque o recolhimento desses tributos não prescreveu", disse, na sede da administração municipal. Haddad afirmou que, mesmo que as empresas tenham sido chantageadas, isso não tira a responsabilidade do pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS).
O prefeito disse que será criado um grupo de trabalho para apurar o que as empresas deveriam ter pago. Só a Incorporadora Brookfield admitiu ter pago propina aos fiscais até agora. A companhia afirmou ter pago R$ 4,1 milhões. Haddad prefeito também desqualificou as denúncias feitas pela ex-companheira do auditor Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos presos sob suspeita de fazer parte do esquema.
De acordo com o prefeito, a mulher afirma ter conhecido Magalhães em 2011 e fez denúncias a respeito de 2008. Nas ligações, ela afirma que o auditor doou R$ 200 mil à campanha de Donato.
Haddad afirmou que o secretário municipal de Governo de São Paulo não será afastado do cargo. "Ele concorreu para que as prisões (dos quatro fiscais) acontecessem", disse.
O prefeito também afirmou que outros 16 funcionários públicos municipais respondem a processos na Controladoria-Geral do Município (CGM) por incompatibilidade entre a renda e o patrimônio. Somente em 2013, a CGM já registrou 200 casos de incompatibilidade.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira, 4, que a Prefeitura chamará as primeiras 15 construtoras suspeitas de envolvimento no esquema que deu prejuízo de cerca de R$ 500 milhões aos cofres municipais.
Haddad também defendeu o secretário municipal de Governo, Antônio Donato, citado em escutas telefônicas da investigação. Mais cedo, o prefeito de São Paulo já tinha falado sobre o assunto à Rádio Estadão.
"Pretendemos recuperar a memória de cálculo nos últimos cinco anos porque o recolhimento desses tributos não prescreveu", disse, na sede da administração municipal. Haddad afirmou que, mesmo que as empresas tenham sido chantageadas, isso não tira a responsabilidade do pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS).
O prefeito disse que será criado um grupo de trabalho para apurar o que as empresas deveriam ter pago. Só a Incorporadora Brookfield admitiu ter pago propina aos fiscais até agora. A companhia afirmou ter pago R$ 4,1 milhões. Haddad prefeito também desqualificou as denúncias feitas pela ex-companheira do auditor Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos presos sob suspeita de fazer parte do esquema.
De acordo com o prefeito, a mulher afirma ter conhecido Magalhães em 2011 e fez denúncias a respeito de 2008. Nas ligações, ela afirma que o auditor doou R$ 200 mil à campanha de Donato.
Haddad afirmou que o secretário municipal de Governo de São Paulo não será afastado do cargo. "Ele concorreu para que as prisões (dos quatro fiscais) acontecessem", disse.
O prefeito também afirmou que outros 16 funcionários públicos municipais respondem a processos na Controladoria-Geral do Município (CGM) por incompatibilidade entre a renda e o patrimônio. Somente em 2013, a CGM já registrou 200 casos de incompatibilidade.