"A calúnia foi feita imediatamente após terem sido requeridas diligências em inquérito a que o deputado responde no STF, circunstância que fala por si mesma", declarou Gurgel (Renato Araújo/ABr)
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2013 às 09h51.
São Paulo - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou de calúnia as acusações do deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B-SP).
"A calúnia foi feita imediatamente após terem sido requeridas diligências em inquérito a que o deputado responde no STF, circunstância que fala por si mesma", declarou Gurgel.
A defesa de Daniel Dantas disse que entrou com queixa-crime no Supremo Tribunal Federal contra o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) por calúnia e injúria.
A ação é decorrente das declarações do parlamentar na OAB de São Caetano do Sul. "Ingressamos com queixa-crime no STF, imputando ao deputado calúnia e injúria, não acobertadas pela imunidade parlamentar", disse o advogado de Dantas, Andrei Zenkner.
A assessoria do Opportunity destaca que a Justiça decretou a nulidade da Satiagraha.
A criminalista Elizabeth Queijo, que defende Roberto Demarco, assinalou que os autos estão sob sigilo. "Sobre o conteúdo da decisão estou impedida de comentar pelo dever do sigilo. Esse caso para mim está sob sigilo. Por essa exclusiva razão não vou me manifestar. A defesa deve apresentar medidas nos próximos dias em relação a isso."
O ministro Gilmar Mendes preferiu não falar sobre as declarações de Protógenes.
O deputado não respondeu ao contato da reportagem do jornal O Estado de São Paulo.