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Gurgel diz que acusação de deputado é "canalhice"

Queiroz sugeriu que o dinheiro teria sido dado para que Cláudia emitisse parecer ao STF favorável à quebra dos próprios sigilos telefônico, fiscal e bancário

 "A palavra mais gentil que eu posso encontrar para isso (...) é canalhice", afirmou Gurgel (Renato Araújo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 15h47.

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou nesta quarta-feira como uma "canalhice" a acusação feita pelo deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) de que a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio teria recebido R$ 280 mil do banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity. "A palavra mais gentil que eu posso encontrar para isso (...) é canalhice", afirmou.

"Na verdade, não dá para ficar discutindo ou batendo boca com uma pessoa que está sendo investigada, uma pessoa em relação à qual pesam suspeitas gravíssimas e que, curiosamente, faz essas afirmações logo depois de, num inquérito que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal), eu ter requerido uma série de diligências investigatórias", acrescentou.

"Parece que ele ficou extremamente preocupado com o que poderá ser o resultado dessas diligências requeridas e, então, reagiu dessa forma intolerável, inaceitável", criticou.

Queiroz sugeriu que o dinheiro teria sido dado para que Cláudia emitisse parecer ao STF favorável à quebra dos próprios sigilos telefônico, fiscal e bancário.

Ele fez as acusações no dia 9, durante uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de São Caetano do Sul, no Grande ABC (SP).

O tema do encontro era "Os bastidores da Operação Satiagraha". Queiroz afirmou também que Dantas, a quem chamou de "banqueiro bandido", ofereceu US$ 20 milhões a um delegado da Polícia Federal (PF) e a cinco policiais, mas não citou nomes nem o motivo da oferta.

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"Na verdade, não dá para ficar discutindo ou batendo boca com uma pessoa que está sendo investigada, uma pessoa em relação à qual pesam suspeitas gravíssimas e que, curiosamente, faz essas afirmações logo depois de, num inquérito que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal), eu ter requerido uma série de diligências investigatórias", acrescentou.

"Parece que ele ficou extremamente preocupado com o que poderá ser o resultado dessas diligências requeridas e, então, reagiu dessa forma intolerável, inaceitável", criticou.

Queiroz sugeriu que o dinheiro teria sido dado para que Cláudia emitisse parecer ao STF favorável à quebra dos próprios sigilos telefônico, fiscal e bancário.

Ele fez as acusações no dia 9, durante uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de São Caetano do Sul, no Grande ABC (SP).

O tema do encontro era "Os bastidores da Operação Satiagraha". Queiroz afirmou também que Dantas, a quem chamou de "banqueiro bandido", ofereceu US$ 20 milhões a um delegado da Polícia Federal (PF) e a cinco policiais, mas não citou nomes nem o motivo da oferta.

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