Greve paralisa parcialmente 4 linhas do Metrô de São Paulo
Metroviários pedem reajuste salarial e outras demandas; linhas 4-Amarela e 5-Lilás e CPTM operam normalmente
Agência O Globo
Publicado em 19 de maio de 2021 às 08h38.
Última atualização em 19 de maio de 2021 às 08h41.
Quatro linhas do Metrô de São Paulo estão funcionando parcialmente na manhã desta quarta-feira. Metroviários iniciaram uma greve por reajuste salarial e outras demandas.
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A Linha 1-Azul está operando entre as estações Ana Rosa e Luz. A Linha 2-Verde, entre Alto de Ipiranga e Clínicas. A Linha 3-Vermelha, entre Bresser-Mooca e Santa Cecília. E a Linha 15-Prata está totalmente fechada. As informações são do G1.
As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do metrô e todas as linhas de trem, da CPTM, operam normalmente. A operação parcial começou às 7h.
Os ônibus metropolitanos funcionam normalmente, segundo a EMTU, que pediu reforço às 17 empresas que prestam serviço ao sistema.
A SPTrans acionou o Paese (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência) às 4h para disponibilizar seis linhas especiais de ônibus aos passageiros das estações afetadas pela greve.
Linha 1-Azul
- Metrô Jabaquara – Praça da Sé: 40 ônibus
- Metrô Tucuruvi – Praça do Correio: 28 ônibus
- Metrô Santana – Praça do Correio: 30 ônibus
Linha 2-Verde
- Metrô Vila Prudente – Metrô Ana Rosa: 27 ônibus
- Metrô Ana Rosa – Metrô Vila Madalena: 26 ônibus
Linha 3-Vermelha
- Itaquera - Pq. Dom Pedro II: 40 ônibus
- Metrô Artur Alvim - Pq. Dom Pedro II: 20 ônibus
- Metrô Vila Matilde - Pq. Dom Pedro II: 20 ônibus
Linha 15-Prata (Monotrilho)
- Apoio com a linha 5110 – Terminal São Mateus – Terminal Mercado: 69 ônibus
Reivindicação
A decisão pela greve foi tomada na noite da última terça-feira. Os metroviários reivindicam reajuste salarial, pagamento da Participação nos Resultados. A categoria diz que o Metrô tenta reduzir os direitos trabalhistas dos profissionais.
"A falta de respeito do Metrô é tamanha que nem mandou representantes a uma audiência de conciliação que seria realizada hoje (18 de maio) e supervisionada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho)", diz uma nota no site dos metroviários de São Paulo.