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Vai ter greve dos ônibus em SP? Justiça determina que motoristas devem garantir 100% do efetivo

A categoria tem uma greve marcada para esta quarta-feira, 3, em meio a negociação salarial

(Fernando Frazão/Agência Brasil)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 2 de julho de 2024 às 15h39.

O Tribunal Regional do Trabalho determinou nesta terça-feira, 2, que os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo devem garantir 100% do efetivo nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e no mínimo 50% nos demais períodos caso decidam pela paralisação a partir da 0h desta quarta-feira, 3. A categoria tem uma greve marcada para esta quarta-feira, 3, em meio a negociação salarial.

A decisão limitarliminar foi concedida pelo desembargador-relator Davi Furtado Meirelles em audiência entre o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTrusp) e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss). A reunião de conciliação terminou sem um indicativo de acordo, por isso a Justiça decidiu por exigir a circulação dos ônibus durante a paralisação.

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Se houver descumprimento da decisão, será aplicada multa diária de R$ 100 mil ao sindicato da categoria (Sindimotoristas) e ao sindicato das empresas de transporte coletivo (SPUrbanuss). Os trabalhadores não devem impossibilitar ou criar obstáculos às saídas dos ônibus das garagens, à circulação e ao acesso pelos passageiros. As empresas de transporte coletivo devem disponibilizar os veículos para a prestação dos serviços. Estima-se que 7 milhões de pessoas utilizam ônibus em São Paulo pro dia.

De acordo com a ata da audiência de conciliação, a SPUrbanuss apresentou uma “proposta de reajuste salarial de 3,60%, índice este acima do INPC do período (3,23%), o que poderá ser ainda elevado a depender do índice que for definido pela FIPE no salariômetro, podendo este chegar a 4%, segundo previsões iniciais”.

A proposta é considerada suficiente pelo sindicato dos motoristas, mas a categoria entende que outros pleitos precisam serresolvidos para o fechamento do acordo total. São eles, além do reajuste salarial:

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