Exame Logo

Greve: madrugada é tranquila nos aeroportos

A categoria protesta contra o modelo de privatização destes três aeroportos, que estão no cronograma do governo federal

Durante a madrugada, o Sindicato dos Aeroviários promovia, na área de serviços dos funcionários da Infraero, uma aglomeração (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 06h21.

São Paulo - Desde a 0h de hoje, os aeroportuários que trabalham nos terminais de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e de Brasília estão em greve, que deve durar 48 horas, até a meia noite de sexta-feira. A categoria protesta contra o modelo de privatização destes três aeroportos , que estão no cronograma do governo federal. A expectativa é que os leilões aconteçam até o início de 2012. Juntos, os aeroportos têm 3 mil funcionários.

Durante a madrugada, o Sindicato dos Aeroviários promovia, na área de serviços dos funcionários da Infraero, uma aglomeração, com carro de som, de cerca de 30 pessoas. Um grupo de 20 membros do Movimento dos Sem Terra (MST), que estaria apoiando a greve, dormia próximo ao saguão.

Cerca de 80% do efetivo dos funcionários da Infraero teriam aderido à paralisação em Guarulhos nesta madrugada. O balcão de informações da empresa estatal que administra o aeroporto estava vazio. Em razão do horário, as filas em frente aos balcões das empresas aéreas eram pequenas.

O passageiro que esteve em Cumbica nesta madrugada praticamente não sentiu dificuldades para embarcar ou desembarcar. Está prevista para as 7h30 uma assembleia entre os funcionários do turno da madrugada e os do turno da manhã.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, afirmou que a greve serve para mostrar à população apenas um pouco da 'escuridão' em que estes três aeroportos ficaria caso o governo privatize os serviços. Entre as 22 horas de ontem e o início da madrugada de hoje, cinco voos haviam sido cancelados em Cumbica.

Veja também

São Paulo - Desde a 0h de hoje, os aeroportuários que trabalham nos terminais de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e de Brasília estão em greve, que deve durar 48 horas, até a meia noite de sexta-feira. A categoria protesta contra o modelo de privatização destes três aeroportos , que estão no cronograma do governo federal. A expectativa é que os leilões aconteçam até o início de 2012. Juntos, os aeroportos têm 3 mil funcionários.

Durante a madrugada, o Sindicato dos Aeroviários promovia, na área de serviços dos funcionários da Infraero, uma aglomeração, com carro de som, de cerca de 30 pessoas. Um grupo de 20 membros do Movimento dos Sem Terra (MST), que estaria apoiando a greve, dormia próximo ao saguão.

Cerca de 80% do efetivo dos funcionários da Infraero teriam aderido à paralisação em Guarulhos nesta madrugada. O balcão de informações da empresa estatal que administra o aeroporto estava vazio. Em razão do horário, as filas em frente aos balcões das empresas aéreas eram pequenas.

O passageiro que esteve em Cumbica nesta madrugada praticamente não sentiu dificuldades para embarcar ou desembarcar. Está prevista para as 7h30 uma assembleia entre os funcionários do turno da madrugada e os do turno da manhã.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, afirmou que a greve serve para mostrar à população apenas um pouco da 'escuridão' em que estes três aeroportos ficaria caso o governo privatize os serviços. Entre as 22 horas de ontem e o início da madrugada de hoje, cinco voos haviam sido cancelados em Cumbica.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAviaçãoGrevesPrivatizaçãoReajustes salariaisSetor de transporteTransportes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame