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Greve de professores no Rio de Janeiro chega ao oitavo dia

Dos 75 mil professores da rede estadual, apenas 225 aderiram à paralisação

Professora dando aula: os servidores reivindicam aumento salarial, melhoria nas condições de trabalho e um plano de carreira unificado (Tânia Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 12h36.

Rio de Janeiro – A greve dos professores das redes de escolas públicas do estado e da capital completa hoje (16) oito dias no Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), nenhum aluno está sendo prejudicado, pois a adesão é pequena. Segundo os dados oficiais, apenas 225 profissionais não estão comparecendo às instituições de ensino. A rede estadual tem 75 mil professores.

Já a prefeitura do Rio criou um grupo de trabalho para estudar e elaborar o plano de cargos, carreiras e remunerações dos servidores da educação, conforme decisão publicada no Diário Oficial do Município desta sexta-feira.

Os servidores reivindicam aumento salarial, melhoria nas condições de trabalho e um plano de carreira unificado. Neste ano, o governo do estado concedeu reajuste de 8% e benefícios para a categoria, mas os professores pedem um aumento de 19%, devido às perdas salariais nos últimos anos.

Em nota, a Seeduc disse que está aplicando falta aos servidores que não estão comparecendo às escolas e informou que, ao completar dez dias de paralisação, o governo pode encaminhar o processo de demissão dos professores faltosos à Secretaria de Planejamento e Gestão.

A coordenadora do Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Wilia Alcântara, informou que a categoria tem uma reunião agendada para a próxima segunda-feira (19) com o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, para discutir a ameaça de demissão.


“Nós sinalizamos que estava errado colocar o código 30 [falta]. A greve é legítima, foi decretada em assembleia. O sindicato informou ao governo sobre a assembleia. Portanto, não cabe demissão. A greve é um direito do trabalhador”.
De acordo com a coordenadora, os professores irão ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio, na tarde de hoje (16), para tentar uma audiência. “Nós esperamos que alguém nos receba para nos dar uma informação oficial”, disse a sindicalista.

Ainda segundo Wilia Alcântara, a Seeduc alega que o sindicato não informou que os professores poderiam entrar em greve, "mesmo sabendo de todas as assembleias que foram feitas pela categoria". Ela disse também que a pauta dos professores “não foi atendida em vários pontos”.

Até a publicação desta matéria, a Secretaria Municipal de Educação não havia respondido à solicitação da Agência Brasil sobre a posição do município com relação à greve dos professores.

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Já a prefeitura do Rio criou um grupo de trabalho para estudar e elaborar o plano de cargos, carreiras e remunerações dos servidores da educação, conforme decisão publicada no Diário Oficial do Município desta sexta-feira.

Os servidores reivindicam aumento salarial, melhoria nas condições de trabalho e um plano de carreira unificado. Neste ano, o governo do estado concedeu reajuste de 8% e benefícios para a categoria, mas os professores pedem um aumento de 19%, devido às perdas salariais nos últimos anos.

Em nota, a Seeduc disse que está aplicando falta aos servidores que não estão comparecendo às escolas e informou que, ao completar dez dias de paralisação, o governo pode encaminhar o processo de demissão dos professores faltosos à Secretaria de Planejamento e Gestão.

A coordenadora do Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Wilia Alcântara, informou que a categoria tem uma reunião agendada para a próxima segunda-feira (19) com o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, para discutir a ameaça de demissão.


“Nós sinalizamos que estava errado colocar o código 30 [falta]. A greve é legítima, foi decretada em assembleia. O sindicato informou ao governo sobre a assembleia. Portanto, não cabe demissão. A greve é um direito do trabalhador”.
De acordo com a coordenadora, os professores irão ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio, na tarde de hoje (16), para tentar uma audiência. “Nós esperamos que alguém nos receba para nos dar uma informação oficial”, disse a sindicalista.

Ainda segundo Wilia Alcântara, a Seeduc alega que o sindicato não informou que os professores poderiam entrar em greve, "mesmo sabendo de todas as assembleias que foram feitas pela categoria". Ela disse também que a pauta dos professores “não foi atendida em vários pontos”.

Até a publicação desta matéria, a Secretaria Municipal de Educação não havia respondido à solicitação da Agência Brasil sobre a posição do município com relação à greve dos professores.

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