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Greve de motoristas causa impacto no Rio de Janeiro

As empresas de ônibus ainda não divulgaram um balanço sobre o número de veículos parados, mas admitiram que a frota em circulação está reduzida

Impacto: funcionamento das linhas regulares e dos BRTs (vias expressas) Transcarioca, Transoeste e Transolímpica. está prejudicado (Rodrigo Bethlem/Wikimedia Commons)

Impacto: funcionamento das linhas regulares e dos BRTs (vias expressas) Transcarioca, Transoeste e Transolímpica. está prejudicado (Rodrigo Bethlem/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de junho de 2018 às 08h17.

Última atualização em 11 de junho de 2018 às 08h20.

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus do Rio de Janeiro, iniciada na madrugada de hoje (11), já está causando impactos no funcionamento de linhas regulares e dos BRTs (vias expressas) Transcarioca, Transoeste e Transolímpica. Segundo o Centro de Operações da prefeitura, o sistema está funcionando "com irregularidade".

As empresas de ônibus ainda não divulgaram um balanço sobre o número de veículos parados, mas já admitiram que a frota em circulação está reduzida. A prefeitura emitiu alerta sobre a paralisação e recomendou que a população use outros meios de transporte como trens, metrô, barcas ou VLT, que estão funcionando normalmente.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb), a paralisação vai ocorrer de forma gradual, com uma parte dos trabalhadores parando hoje, outra parte na terça e assim por diante, até que permaneça em atividade apenas o número mínimo de funcionários previsto em lei. O objetivo dessa estratégia é minimizar os impactos sofridos pela população.

Os rodoviários estavam em estado de greve desde o dia 4 deste mês. Na noite da última quinta-feira (7), eles rejeitaram proposta de acordo enviada pelo RioÔnibus, o sindicato das empresas, e decidiram iniciar hoje a paralisação.

A categoria reivindica reajuste salarial, pagamento de salários, décimo terceiro e férias atrasados, além da melhoria de benefícios como a cesta básica. Outra demanda da categoria é o fim da dupla função, que ocorre nos casos em que o motorista também exerce a atividade de cobrador.

 

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