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Greve da Transnordestina pode ser ampliada

A Odebrecht, empresa responsável pelo trecho, atende a apenas dois itens da pauta de reivindicação dos operários.

Interior da fábrica de dormentes: mais de 400.000 unidades em estoque para abastecer a obra (Manuel Marques/EXAME)

Interior da fábrica de dormentes: mais de 400.000 unidades em estoque para abastecer a obra (Manuel Marques/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 19h29.

São Paulo - Os operários da Ferrovia Nordestina ameaçam estender a greve para os trechos de Pernambuco e Piauí. De acordo com o presidente do Sintepav-CE, Raimundo Nonato Gomes, a paralisação no trecho do Lote 1, localizado em Missão Velha, no Cariri cearense, segue pelo terceiro dia. Hoje, ele levou uma proposta apresentada pelos patrões para ser apreciada em assembleia pelos trabalhadores. Nela, a Odebrecht, empresa responsável pelo trecho, atende a apenas dois itens da pauta de reivindicação dos operários.

"A comissão de negociação aguarda a empresa para que seja feita uma proposta ainda hoje e caso não haja acordo nenhum até o final da tarde da próxima sexta-feira, haverá uma mobilização maior. Segunda-feira, a paralisação nos trechos de Pernambuco, do Piauí e Ceará", afirma Raimundo Nonato Gomes.

Segundo ele, a empresa atendeu ao item que se refere às horas extras e atendeu também o item que iguala os salários dos trabalhadores. A assembleia resolveu que os trabalhadores não voltarão ao trabalho enquanto não forem atendidos todos os itens da pauta que estão pendentes como ajuda de custo aos alojados no valor de R$ 200,00; cesta básica no valor de R$ 150,00 (hoje é de R$ 80,00); horas in tineré; folga no dia do pagamento; pagamento da PLR e plano de saúde estendido aos familiares.

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